Ação contra crimes ao patrimônio já prendeu mais de 300 pessoas
Até o início da tarde desta quarta-feira, O Ministério da Segurança Pública havia registrado 333 prisões, durante a operação Midas. Do total de prisões, sessenta foram em flagrante por porte ilegal de armas e receptação, por exemplo.
Esses números se referem ao primeiro balanço parcial da Operação Midas, que começou nesta quarta-feira e vai até a próxima sexta-feira. O Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, explicou que crimes contra o patrimônio ocorrem em maior número no país e são os que mais assustam os brasileiros. Segundo ele, frutos do roubo alimentam outras ações das facções criminosas.
Além das prisões, foram cumpridos 155 mandados de busca e apreensão, incluindo drogas, armas e objetos roubados. Também foram apreendidos 61 adolescentes em conflito com a lei.
Raul Jungmann ainda lembrou que esta é a terceira operação nacional, que integra polícias civis de todo o Brasil e faz parte das ações do SUSP, Sistema Único de Segurança Pública.
Nesta operação Midas, apenas o estado do Amazonas não participa, devido à troca de chefias na corporação. O ministro sinalizou que estuda a possibilidade de uma nova operação integrada pelo país, contra a lavagem de dinheiro, porque ele acredita que é mais uma forma de financiar facções criminosas.
Em relação às eleições, Jungmann voltou a dizer que o Ministério da Segurança Pública continua investigando a candidatura de pessoas ligadas a facções criminosas, o que, para ele, é inadmissível.