Caso Cleiciane: DNA colhido em ossada humana é de menina desaparecida
Atualizada às 11h37.
A família da pequena Cleiciane Pereira, de apenas 10 anos e que estava desaparecida desde de junho de 2017, recebeu a notícia da Perícia Oficial de Alagoas, de que o DNA colhido de uma ossada humana encontrada em um matagal na cidade de Igaci, é mesmo da garotinha.
A demora sobre o resultado de exame se deu em razão do tempo em que o corpo, e logo depois, os ossos da menina ficaram expostos ao meio ambiente.
A menor desapareceu em 04 de junho de 2017 e foi vista pela última vez, saindo do residencial Agreste, na cidade de Arapiraca, na companhia de uma menor.
Os restos mortais da criança foi encontrado em março desse ano, em um terreno do Povoado Lagoa do Félix, na cidade de Igaci.
O 7Segundos conversou com a Rosana Coutinho, chefe do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística que confirmou que a ossada de Cleiciane está no IML de Arapiraca, onde passou por necropsia e deverá ser liberado para sepultamento.
O 7Segundos também entrou em contato com a técnica forense e diretora administrativa do IML de Arapiraca, Leandra Suely Neves, que nos informou que a causa da morte é indeterminada. O IML conseguiu comprovação apenas de que a menina tinha fraturas nos membros inferiores. Sobre o DNA, foram feitas - em um primeiro momento - três tentativas com amostras enviadas ao laboratório forense, sem sucesso nos resultados em razão de degradação dos ossos.
Novas amostras com dentes de leite da menor foram enviadas ao laboratório do Instituto de Criminalística. Outras cinco tentativas foram realizadas e somente a última constatou que a ossada pertence a Cleiciane.
O IML deve emitir o laudo de identificação, enviar documentação à delegacia que investiga o caso e demais órgão responsáveis. O processo administrativo dura entre 15 e 20 dias. Legalmente, qualquer família tem prazo de oito dias para retirada dos corpos de parentes do IML, quando extrapolado o tempo, a liberação é feita por autorização judicial. Portanto, após emissão da declaração de óbito, a família de Cleiciane deve ingressar na Justiça, registrar a declaração e também solicitar a retirada dos restos mortais da menina do ossário do IML, para só então sepultar a criança.
As investigações sobre motivação e autoria da morte continuam.
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