Haddad não telefona para Bolsonaro após derrota; aliados dizem que ‘não há conversa’
Bolsonaro se recusou a participar de todos os debates com o oponente do PT, chamando-o de "marmita de corrupto preso" na campanha
Derrotado no segundo turno da eleição presidencial, Fernando Haddad (PT) não telefonou e, de acordo com aliados, não pretende telefonar a Jair Bolsonaro (PSL), seu rival eleito presidente da República na noite deste domingo (28). Tal ato é considerado praxe em pleitos presidenciais no Brasil.
“Não tem conversa com quem não é civilizado”, disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos integrantes da coordenação da campanha petista. “Ele foi um candidato extremamente agressivo com o Haddad”, acrescentou o deputado estadual eleito Emídio de Souza, outro coordenador da campanha.
Os aliados de Haddad também disseram que não há nenhuma intenção de questionar o resultado da eleição na Justiça Eleitoral. Segundo eles, porém, deve haver cobranças à respeito da investigação de supostas irregularidades na campanha de Bolsonaro, como as denúncias de pagamento de empresas para disseminação de mensagens no Whatsapp.
Em seu primeiro discurso após a derrota, Fernando Haddad não citou o nome de Bolsonaro, mas pediu um minuto de silêncio em homenagem aos defensores dos direitos humanos mortos por motivação política e cobrou ‘coragem’ de seus eleitores para garantir que a ‘democracia seja mantida’ durante os próximos quatro anos.
Veja também
Últimas notícias
Sine Alagoas anuncia 3.594 vagas de emprego na semana do Natal
Motociclista embriagado fica ferido após colidir com bicicleta em Arapiraca
Incêndio em vegetação é contido pelo Corpo de Bombeiros em Limoeiro de Anadia
Dino barra trecho de projeto de lei que libera emendas do orçamento secreto
Passaporte diplomático de Eduardo Bolsonaro é anulado após perda de mandato
Confira a programação dos desfiles do Natal de Todos Nós
Vídeos e noticias mais lidas
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Policial Militar é preso após invadir motel e executar enfermeiro em Arapiraca
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
Alagoas registrou aumento no número de homicídios, aponta Governo Federal
