Audiência pública debate erradicação do trabalho infantil em Girau do Ponciano

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Girau do Ponciano, através das Ações Estratégicas de Erradicação do Trabalho Infantil (AEPETI), realizou, na última terça-feira (6), no Ginásio de Esportes Djalma Nunes Santos, a I Audiência Pública Sobre a Erradicação do Trabalho Infantil, com o tema: “Não Proteger a Infância é Condenar o Futuro”.
O evento contou com representantes de todas as esferas da sociedade civil organizada, como entidades religiosas, poder judiciário, poder executivo, poder legislativo, ONG's, conselhos, entre outros, com o intuito de socializar informações, mobilizar e elaborar uma agenda intersetorial integrada de combate ao trabalho infantil entre a população.
As crianças que são retiradas da situação de trabalho infantil são colocadas em projetos desenvolvidos pela Secretaria de Desenvolvimento Social, como explica a Coordenadora das Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (AEPETI), Cleziana Oliveira.
“Nosso objetivo desse trabalho é coibir todas as práticas do trabalho infantil, e nós temos, dentro do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, vários projetos, como Futebol Espertivo, fazemos palestras nas escolas, reuniões com a equipe do Cadúnico, panfletagem, distribuição de cartazes e adesivagem no comércio local. Essas Crianças hoje, elas não irão voltar pra rua, hoje elas tem um lugar especifico que é o SCFV, uma casa de acolhimento que vai tirar essas crianças das ruas no contra turno das aulas”, informou.
Segundo o palestrante e Assistente Social Wéliton Nunes, os pais devem e tem o direito de educar seus filhos, inclusive incentivando os mesmo para desempenharem certas atividades.
“O código civil diz que os pais têm obrigação de educar seus filhos para o que é correto e, podem exigir que seus filhos façam atividades características a faixa etária de cada um, como os afazeres domésticos, por exemplo. Muitas pessoas pensam que só pode trabalhar depois dos 18 anos, não é isso, a partir dos 14 anos de idade, como aprendiz, sendo supervisionado por cursos técnicos e profissionais, já pode trabalhar, a partir dos 16 já pode trabalhar com contrato de trabalho especial”, completou.
“A audiência foi realizada com o objetivo de articular e fortalecer uma agenda intersetorial integrada de combate ao trabalho infantil, este é um espaço de discussões entre a população e o poder público. Pois conseguimos construir e elaborar propostas junto à articulação da rede de proteção infantil, por isso a necessidade da intersetorialidade entre todas as políticas públicas para a erradicação do trabalho infantil em nosso município. Ressalto que através de uma luta contínua já conseguimos erradicar algumas formas do trabalho precoce, a exemplo do carregador na feira livre e casas de farinhas”, enfatizou Cleziana.
Veja também
Últimas notícias

Juizados da Mulher da Capital e de Arapiraca analisam 256 processos de violência doméstica

Motociclista fica gravemente ferido após colidir contra poste na Mangabeiras

Unidade do Hemocentro de Arapiraca tem nova gerente

Mãe denuncia negligência médica após perder bebê em hospital de Maceió

Delmiro Gouveia recebe projeto “Pianusco - Som das Águas” neste sábado

PRF recupera veículos com identificação adulterada em municípios da Região Metropolitana de Maceió
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
