Acusado de assassinar operadora de caixa em 2016 vai a julgamento
Genilson Ferreira foi preso na fronteira do Brasil com a Venezuela com a ajuda da Interpol
Apontado como o autor dos disparos de arma de fogo contra a operadora de caixa Maria Claudinete Catum, Genilson Ferreira Silva, de 41 anos, será julgado nesta quarta-feira (12), pelo Tribunal do Júri, em Penedo.
O júri será presidido pelo magistrado Antônio Rafael Wanderley Casado da Silva e realizado na sala de sessões do Fórum Desembargador Alfredo Gaspar de Mendonça.
Claudinete Catum, a Cal como era mais conhecida, estava trabalhando em um supermercado quando Genilson Ferreira, entrou no estabelecimento, sacou uma arma e deflagrou diversos disparos na direção da operadora de caixa, que morreu antes mesmo de receber socorro médico. O crime, aconteceu na tarde do dia 23 de fevereiro de 2016.
O acusado fugiu em uma motocicleta que havia sido roubada por ele nas proximidades do bairro Bolívar e após abandonar o veículo região de São Sebastião, embarcou em um ônibus clandestino, em direção a São Paulo.
O delegado Guilherme Iusten, à época titular da Delegacia Regional de Penedo e responsável pelas investigações sobre o caso, conseguiu, junto a Interpol, descobrir o paradeiro de Genilson Ferreira, quatro meses após o homicídio. Ele foi preso em uma cidade venezuelana, na fronteira com o Brasil, onde estava escondido.
No celular da vítima foram encontradas diversas mensagens ameaçadoras, onde o elemento dizia, que se “ela não fosse dele, não seria de mais ninguém”. Diante disso, consta nos autos, que Genilson matou Claudinete, motivado por ciúmes.
Como o crime teve grande repercussão na região, o acesso a sala de sessões, onde acontecerá o julgamento, deverá ser limitado de acordo com o espaço disponível.