R. Kelly, cantor de 'I Believe I Can Fly', é indiciado por dez crimes sexuais e pedofilia
Ícone do R&B é acusado por quatro mulheres de abuso sexual; se condenado, pode pegar sete anos de prisão por cada crime

Famoso por músicas como “I Believe I Can Fly”, o músico R. Kelly foi acusado nesta sexta (22) por dez casos de abuso sexual envolvendo quatro supostas vítimas entre os anos de 1998 e 2010.
A informação foi antecipada pela rede CNN, que teve acesso aos documentos que embasam a acusação da procuradora Kim Foxx, do condado de Cook, no estado norte-americano de Illinois.
A Justiça emitiu um mandado de prisão, e o cantor é esperado neste sábado (23) em uma audiência para avaliar uma possível fiança. Uma primeira sessão de julgamento está marcada para 8 de março.
Se condenado, Kelly pode pegar até sete anos de prisão por cada um dos supostos crimes.
O músico tem sido alvo de acusações de abuso sexual e manipulação, além de supostas relações sexuais com mulheres menores de idade —jovens entre 13 e 17 anos— mediante uso de força ou ameaças.
A denúncia formal se deu no mesmo dia em que um procurador anunciou ter entregado à Justiça um vídeo que, segundo ele, mostra Kelly tendo relações sexuais com uma garota.
Ainda segundo as informações dessa autoridade, em um momento do vídeo a menina afirma ter menos de 14 anos.
Um dos advogados de Kelly disse à CNN que o artista não foi notificado sobre o processo. Ele sempre negou as acusações.
Robert Kelly é um dos maiores nomes do rap e do rhythm and blues nos EUA desde o fim dos anos 1990.
O músico teve diversos discos no topo das paradas e construiu reputação com sucessos como “Your Body's Callin”, “Ignition” e principalmente “I Believe I Can Fly”.
A informação sobre a primeira acusação formal da Justiça dos EUA contra ele foi celebrada por militantes feministas e entidades de defesa de vítimas de abuso sexual.
Há mais de 15 anos, Kelly tem sido alvo de acusações de assédio sexual, estupro e pedofilia por parte de ex-namoradas e outras mulheres que, até aqui, jamais haviam sido provadas.
Em janeiro, estreou no canal de TV americano Lifetime um documentário chamado “Surviving R. Kelly” (sobrevivendo a R. Kelly, em inglês), descrevendo novas e antigas acusações contra o músico e trazendo entrevistas com ativistas do movimento #MeToo, contra o assédio sexual.
Veja também
Últimas notícias

Bombeiros resgatam mãe e filho de afogamento em praia de Maceió
MP/AL oferta denúncia por crime doloso contra policiais no caso Gabriel Lincoln

Polícia Civil prende em Maravilha, Sertão de AL, foragido de Pernambuco suspeito de homicídio

Em Girau, prefeito Bebeto Barros recebe nova ambulância do Samu ao lado de Paulo Dantas

JHC encontra Davi Filho e Antônio Albuquerque para discutir 2026

Rainha das lives: Rica de Marré anuncia live exclusiva de lançamento nesta quinta (28)
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
