MPE pede afastamento de Gustavo Feijó da Prefeitura de Boca da Mata
Órgão apontou esquema de irregularidades em licitações desde 2013
Nesta quarta-feira (27) o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) ajuizou pediu o afastamento do prefeito de Boca da Mata, Gustavo Dantas Feijó. Ele e mais onze pessoas são acusados de integrar uma organização criminosa que desviou mais de R$ 28 milhões dos cofres público através de fraudes em licitações.
De acordo com as investigações o esquema acontece desde 2013 quando Feijó teria se associado a Ricardo Marcel Matos Mendonça, diretor do Instituto da Previdência dos Servidores Públicos do Município de Boca da Mata, braço direito de Feijó nas irregularidades e “dono aparente” do Posto de Gasolina “Auto Posto 20” (Feijó era o real dono do empreendimento familiar), usado na fraude e que ainda teve como sócios: Suelle Sothania Cintra, esposa de Ricardo Marcel; Edson José Bezerra, Davi de Freitas, Diego de Freitas e Felipe de Omena Feijó, todos estes parentes e pessoas próximas do prefeito.
Além deles, participava do referido desvio milionário de dinheiro público Antônio Thiago Melo da Rocha, ex-secretário de Finanças de Boca da Mata.
Apontado como principal operador financeiro do esquema, ele é dono de outro posto de gasolina, conhecido como “Posto Santo Antônio”, também utilizado nas irregularidades. Já Jenilda Gomes Lima é proprietária da empresa “Ômega Locação e Terceirização Ltda”, utilizada como fachada para contratação fantasma de serviço de transporte de veículos.
Ainda atuavam como laranjas da fraude Roberto Cunha Rocha e Cynthia Cesar Jatobá da Rocha (pai e esposa de Thiago Melo); Wellington Carlos Bezerra, irmão de José Edson Bezerra; Hermano Cardoso Pedrosa Filho; Luiz Bastos Cabral, assessor do prefeito; Carlos Alberto da Silva da Graça, supervisor de compras da prefeitura de Boca da Mata e Mariana Omena Feijó, filha de Gustavo Feijó. Há ainda a possibilidade da existência de outros agentes que atuavam no esquema de desvio de verba pública.
“O chefe do executivo municipal é o grande articulador da organização criminosa e seus amigos Ricardo Marcel e Antônio Thiago Melo os braços direitos e principais operadores do esquema. Ademais, a empresa Jenilda Gomes Lima ME servia apenas para conferir aparência de licitude a um dos esquemas. Por isso solicitamos a condenação dos envolvidos e o ressarcimento integral do dano ao erário”, afirma o Ministério Público Estadual.
Tentamos entrar em contato com os telefones da Prefeitura, mas ninguém atendeu as ligações.
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