Dia do jornalista: combate às fake news altera rotina dos profissionais
Boatos que circulam nas redes sociais são o principal desafio para o jornalismo atual

De fácil identificação ou não, as fake news há algum tempo já são uma realidade diária em grupos do WhatsApp e demais redes sociais. Elas podem destruir carreiras, além de atrapalhar a vida de anônimos e famosos. É nesse cenário que o papel do jornalismo, comprometido com a verdade dos fatos, deve ser reforçado e os boatos desmentidos.
Por isso, as fake news têm alterado as rotinas dos jornalistas, exigindo maior cuidado com todo o processo de produção das notícias. “Nunca devemos comprar a primeira versão do fato e cair em informações que circulam nas redes socais. Além disso, é necessário ir atrás de fontes confiáveis”, comenta a jornalista Francielly Azevedo, chefe de redação do Paraná Portal. Para Azevedo, que trabalha há 10 anos com comunicação, o jornalismo é um trabalho de formiguinha, justamente, por causa da propagação de fake news.
Já Saulo Prado, editor do Plantão JTI, em Goiás, analisa que esse é o momento dos veículos de comunicação mostrarem que têm credibilidade, frisando a importância dos profissionais de ouvirem as fontes de maior confiabilidade para a produção das matérias. “Com tanta informação circulando, é necessário ter mais responsabilidade e bastante critério”, diz.
Para ambos os jornalistas, a maneira mais efetiva de diminuir os impactos das fake News é através da conscientização dos leitores. Nesse combate, a chefe de redação do Paraná Portal citou o trabalho de alguns veículos que atuam como checadores de notícias falsas, como o projeto “Fato ou Fake”, do G1. “Alguns portais se preocupam em mostrar o que é verdadeiro e o que é falso, ou seja, desmentido o que é divulgado”, pontuou Francielly.
Algo para comemorar
No domingo (07), é comemorado o Dia do Jornalista. A data homenageia o trabalho dos profissionais da mídia, responsáveis por apurar fatos e levar as informações sobre os acontecimentos locais, regionais, nacionais e internacionais para as pessoas, de maneira imparcial e ética.
Instituído pela Associação Brasileira de Imprensa, a data foi criada para homenagear João Batista Líbero Badaró, médico e jornalista que morreu assassinado por inimigos políticos, em São Paulo, em 22 de novembro de 1830. Mesmo diante do ocorrido, foi só em 1931, cem anos depois, que surgiu a homenagem e o dia 7 de abril passou a ser Dia do Jornalista. Nessa data, também foi fundada, em 1908, a Associação Brasileira de Imprensa, com o objetivo de assegurar aos jornalistas todos os seus direitos.
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