Defensoria pede melhorias sanitárias em lavanderia de hospital de Pão de Açúcar
Maquinário quebrado e trabalhadores sem proteção

A defensora pública do município de Pão de Açúcar, Suellen Aguiar, ingressou com ação civil, nesta semana, solicitando que o Município promova, no prazo máximo de 180 dias, a aquisição ou o conserto das máquinas recuperáveis do setor de lavanderia do Hospital Unidade Mista Dr. Djalma Gonçalves dos Santos. Conforme relatos de funcionários do hospital, confirmados por defensoras públicas em duas vistorias, a maior parte do maquinário responsável por esterilizar os materiais utilizados pelos pacientes na unidade está quebrado ou enferrujado.
A ação também solicita que os equipamentos de proteção individual (EPI) sejam fornecidos aos funcionários do local.
A Defensoria Pública tomou conhecimento da situação de insalubridade em outubro do ano passado, quando a então defensora em atuação no município, Heloísa Bevilaqua da Silveira, vistoriou a unidade. Na ocasião, a defensora recomendou que o Município adotasse soluções para os problemas em 60 dias. Em resposta, a Prefeitura alegou que o tempo proposto pela Defensoria era curto.
Na segunda vistoria, ocorrida no mês passado, a defensora Suellen Aguiar constatou que o ente público municipal havia consertado uma das máquinas, mas não adotou as demais providências necessárias para dar condições adequadas de funcionamento a lavanderia hospitalar.
Entre os problemas encontrados pela defensora pública estão o comprometimento físico do local, que apresenta infiltrações no teto e paredes, incluindo rachaduras; a utilização de área limpa como depósito temporário de materiais e equipamentos diversos alheios ao setor, havendo, inclusive, um aparelho de raio X sem funcionamento. Além disso, apenas uma das três máquinas de lavar do hospital está funcionando, todo o equipamento está enferrujado e os funcionários não utilizam EPIs.
Aguiar ressalta que a lavanderia é de grande importância para o funcionamento das unidades hospitalares, assim como as maquinas de autoclaves.
"A roupa limpa é indispensável ao funcionamento eficiente de um hospital. Estudos realizados na área da microbiologia vieram revelar que o processo da roupa em um ambiente único, utilizado nas lavanderias tradicionais, propiciavam a recontaminação constante da roupa limpa na lavanderia. Esses estudos mostraram ainda, que grande número de bactérias jogadas no ar, durante o processo de separação da roupa suja, contaminava todo o ambiente circundante", explica.
Na ação, a Defensoria Pública solicita que seja realizada a manutenção dos aparelhos de autoclave e de lavanderia pertencentes à Unidade Hospitalar , a fim de possibilitar seu uso; caso comprovada a impossibilidade de conserto, deve-se providenciar sua remoção para local adequado, bem como a aquisição de novas máquinas e forneça EPI’s adequados ao funcionários do setor de lavanderia.
Veja também
Últimas notícias

Trump é diagnosticado com insuficiência venosa crônica, diz Casa Branca

Governo de Alagoas e Presidência da República debatem uso de telas por crianças

Dani Calabresa anuncia nascimento de primeiro filho: 'Melhor sensação do mundo'

Prefeitura de Igaci esclarece que contribuição previdenciária dos servidores permanece em 14%

Idoso é assassinado próximo ao canil da jogadora Marta, em Dois Riachos

Alagoas adere à Prova Nacional Docente, criada pelo MEC para seleção de professores
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
