Refém do roubo no Aeroporto de Guarulhos é preso por suspeita de participação no crime
O encarregado de despacho, Peterson Patrício, havia sido feito refém junto da família; Homem que o teria convidado para cometer o crime também foi preso
Foram presos neste domingo (28) dois suspeitos de participar do roubo milionário de quase uma tonelada de ouro no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, ocorrido na última quinta-feira. Entre eles, está o encarregado de despacho Peterson Patrício, de 33 anos, que havia dito à polícia que tinha sido mantido refém pela quadrilha.
O outro é o homem que o teria convidado para cometer o crime, cujo nome ainda não foi divulgado. As informações são do site G1.
De acordo com a Polícia Federal, Patrício confessou que foi cooptado pelos assaltantes. Na primeira versão do crime, ele havia declarado que foi rendido, junto com sua mulher, pois tinha informações privilegiadas sobre a rotina do terminal de cargas, onde ocorreu o roubo.
Confira a história:
O encarregado de despacho da Gru Airport, concessionária que administra o aeroporto, e sua mulher foram rendidos na manhã de quarta-feira (24);
O funcionário foi fechado no trânsito enquanto levava a esposa ao trabalho, na região da Avenida Jacu-Pêssego, zona leste paulistana;
A ação foi feita por um veículo caracterizado de ambulância, de onde desceu um criminoso que rendeu o supervisor e obrigou a mulher a entrar no veículo usado pelos criminosos;
O ladrão explicou que a esposa permaneceria como refém e ele seria obrigado a auxiliar o grupo no roubo;
No final daquela tarde, o funcionário teve um novo encontro com os criminosos, quando foi levado à própria casa e teve toda a família feita de refém: a sogra, o cunhado, a cunhada, os dois filhos e uma criança da vizinhança.
Os reféns foram liberados por volta das 15h de quinta-feira (25), uma hora e meia após a conclusão do roubo. Ninguém se feriu.
Conforme o G1, a polícia já investigava a participação de alguma pessoa interna. “A dinâmica do fato nos leva fortemente a crer que existe pessoas que conheciam a rotina de uma área restrita de um aeroporto internacional, de um terminal de cargas de um aeroporto internacional”, disse o delegado João Carlos Miguel Hueb antes da prisão.