“Lutei para proteger os mais vulneráveis” diz Rodrigo Cunha sobre reforma da previdência
Para o parlamentar a reforma da previdência não é de esquerda nem de direita
Buscando equilibrar a situação fiscal, sem cometer injustiças sociais, o Senador Rodrigo Cunha (PSDB) falou sobre a votação e aprovação do texto-base em primeiro turno da reforma da previdência, no Senado Federal, que aconteceu na semana passada.
“A premissa que me guiou durante todo esse processo foi construir uma proposta que equilibrasse não apenas a situação fiscal, mas que não cometêssemos injustiças sociais” disse Rodrigo Cunha, que para ter a isenção necessária na votação, renunciou, assim que assumiu o mandato de senador, o direito a aposentadoria especial de parlamentar.
Segundo Cunha é necessário esclarecer algumas questão, “esta reforma que votamos não trata de quem é servidor público estadual ou municipal. Preocupado em diminuir as desigualdades, lutei para proteger os mais vulneráveis. Apresentei sete emendas para garantir a parcelas da população um olhar mais cuidadoso”.
Duas das emendas propostas pelo senador foram acatadas: a que preserva os critérios de recebimento do Benefício de Prestação Continuada, e o que garante pelo menos um salário mínimo a título de pensão por morte. “Também propus mais justiça aos professores, especialmente os que estão próximos a se aposentar”, completou.
Para Rodrigo Cunha a reforma da Previdência não é de esquerda nem de direita, “é uma necessidade que o Brasil enfrenta para que os jovens de hoje possam receber uma aposentadoria no futuro, e para que o país possa voltar a ter recursos para investir nos serviços essenciais à população. Ela é tão necessária, que hoje a conta da Previdência supera os gastos em saúde, educação e segurança”.
“Certamente não é com a reforma que vamos solucionar todos os problemas econômicos que o Brasil enfrenta. Mas precisamos superar essa pauta e partir para pavimentar os caminhos que resultem na melhora do desenvolvimento do nosso país”, finalizou o parlamentar.