A família da jovem Flávia Maria dos Santos, 21, assassinada na noite de sexta-feira (11) na casa do companheiro, na rua Maurício Pereira, afirma não acreditar na alegação do acusado do crime, Claudines Alves dos Santos, 42, de que teria sido atacado pela jovem e que teria cometido o crime em "legítima defesa".

"O pessoal que trabalha na funerária afirmou que apenas na parte da frente ela levou 27 facadas e teve um braço e uma perna decepados. Parecia que ele iria esquartejar a Flávia. Não pode ter sido legítima defesa", afirmou uma amiga da vítima, que pediu para não ter o nome revelado.

Conforme a versão apresentada pelo acusado, que logo após o crime foi à Central de Polícia de Arapiraca se entregar, o casal estava separado e Flávia Santos teria o atacado com uma faca quando ele disse que não tinha a intenção de reatar. A mãe do acusado, Jerusa Alves da Silva, afirmou que também chegou a ser atacada pela vítima e que o filho conseguiu tomar a faca da mão dela e efetuou golpes para se defender da tentativa de assassinato.

De acordo com a família, Flávia Santos tinha 21 anos, um casal de filhos e estava no terceiro mês de gestação. A morte da jovem teve grande repercussão nas redes sociais e, entre as mensagens recebidas pelo 7Segundos, algumas delas davam conta que o nome verdadeiro do acusado é Claudines Alves dos Santos, e que ele é conhecido como "Claudenes" ou como "Claudemir", como foi divulgado pela polícia inicialmente. 

Além da imprecisão do nome, Claudines Alves dos Santos tem ficha criminal. Em 2012 ele foi preso, em Arapiraca, por crime de furto qualificado, cometido no município de Paulo Afonso, na Bahia, e, antes disso, também foi preso por embriaguez ao volante.