EXCLUSIVO: Mãe e padrasto de bebê que morreu ao cair da cama falam ao 7Segundos
Casal afirma que causa da morte de Maria Lorrany, de 7 meses, foi uma "fatalidade"
Enquanto aguardam a liberação do corpo da pequena Maria Lorrany dos Santos Silva, de 7 meses, Ilane Santos, 26, e o padrasto, Wallaph Magno, 25, concederam entrevista exclusiva para o 7Segundos. Na residência do ocorrido, o casal não quis ser fotografado, mas mostrou a cama de solteiro onde a criança estava antes de cair e atribuem a morte da bebê a uma fatalidade.
Ilane Santos confirmou para a reportagem que havia deixando a filha sob os cuidados do companheiro para ir à igreja e que não era a primeira vez que ele cuidava sozinho da enteada. "Fazia parte do cotidiano, toda vez que eu precisava sair, deixava a criança sob a responsabilidade dele [Wallaph]. Ontem (6), precisei ir à igreja e deixei ele tomando conta dela. Foi quando aconteceu o fato", afirmou a jovem.
Wallaph Magno - que está sob investigação da Polícia Civil no caso do assassinato do professor Vandiele, relatou que a enteada Maria Lorrany, estava agitada porque havia tomado vacina e a colocou para dormir na cama de solteiro.
"Coloquei alguns objetos ao redor dela porque sabia que ela se mexia muito, já estava esperta e já tinha caído da campa outras vezes. Fui para a sala e fiquei com a minha filha, ela no tablet e eu no celular. Pouco tempo depois, escutei o baque e o choro dela. Eu corri e peguei. Ela estava desarcordadae eu tentei reanimar. Fiz de tudo, bati nas costas dela, botei de cabeça para baixo, dei tapinhas nas costas, balancei chamando pelo nome e ela desarcordada. Eu achava que ela tinha desmaiado, mas depois percebi que era mais grave, ela estava ficando roxinha. Acionei o Samu, demorou um pouco, acionei de novo. Eles chegaram e fizeram os primeiros socorros, mas ela já tinha entrado em óbito", contou.
A mãe da criança saiu em defesa do companheiro, afirmando que a morte da criança foi uma "fatalidade" e dizendo que a filha, de 7 meses de vida, já havia caído da cama outras vezes, mas sem se ferir com gravidade. "Nessa fase, a criança está aprendendo a rolar, a querer ficar sentada. Ela já tinha levado algumas quedas da cama, mas nada grave, coisa comum. Mães que tem filho nessa faixa etária sabe que crianças caem bastante", ressaltou.
A jovem também criticou informações divulgadas por outros veículos de comunicação que levantaram suspeitas sobre a morte da criança e afirmavam que as declarações à Polícia Militar dadas por ela e pelo Wallaph tinham contradições.
"Referente a muitos comentários de sites que estão detonando, dizendo que teve uma contradição poque ele disse que era o pai e eu falei que ele é padastro, quero deixar claro aqui que pai não é quem faz, é quem cria", afirmou, relatando que começou a se relacionar com Wallaph Magno quando estava grávida de 7 meses de Maria Lorrany. "O vínculo que ela conheceu como pai foi ele. Não há motivo para estarem descendo a madeira nele, colocando uma história que não teve nada a ver. O que aconteceu com a minha filha foi uma fatalidade, ninguém teve culpa", ressaltou.
Ainda sobre a cobertura jornalistica do caso, Wallaph Magno disse que pretende consultar os advogados e poderá acionar a justiça contra os veículos de comunicação.
Até o início da tarde desta quinta-feira, o corpo de Maria Lorrany permanecia no IML para ser submetido a exame de necropsia, e só deve ser liberado no final da tarde. Segundo a mãe, o sepultamento deve acontecer no cemitério em Craíbas e deve acontecer entre o final da tarde desta sexta (08) ou na manhã de sábado.