Projeto do HE do Agreste assiste mais de 220 pacientes em domicílio
Doméstica volta a caminhar graças ao trabalho da equipe “Preparando a volta para casa”

Depois de passar mais de cinco meses sem caminhar, a dona de casa Maria de Fátima Vieira, 45 anos, moradora do bairro Santa Cecília, na cidade de Penedo, realizou esta semana o maior sonho de sua vida: voltar a andar pela casa e arredores de sua residência.
“Caminhar novamente está sendo motivo de muita alegria e felicidade para mim”, relata Maria de Fátima, sem esconder a emoção. Ela chegou até a fazer promessas para santos de sua devoção, como Frei Damião e Padre Cícero. A dona de casa está no grupo dos 220 pacientes sequelados que foram assistidos ou ainda são acompanhados pela equipe do projeto de humanização “Preparando a volta para casa”, adotado pelo Hospital de Emergência Daniel Houly, em Arapiraca.
Maria de Fátima Vieira sofreu um acidente de moto, em março deste ano, e perdeu os cinco dedos do pé direito. “Passei quase dois meses internada no hospital, recebi o carinho da equipe e hoje, após sete meses do acidente, estou voltando a ter mais alegria pela vida”, declarou.A paciente ainda será submetida a outra cirurgia, para a retirada dos pinos e colocação de uma prótese. Para tanto, a equipe do projeto Preparando a volta para casa mantém contatos com as secretarias de Assistência Social, Saúde e Obras dos municípios onde residem os pacientes.
Nas cidades onde funciona o Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), a equipe do HE do Agreste também trabalha de forma conjunta. Implantado no ano de 2014, o projeto de humanização foi formado, em sua maioria, por voluntários que colaboravam com a equipe multiprofissional do HE do Agreste, incluindo médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, cirurgiões, assistentes sociais e enfermeiros.
O grupo conta com o apoio da professora-doutora Ana Paula Nogueira, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), campus de Arapiraca. Desde fevereiro deste ano que o projeto passou por reformulação e recebeu novos profissionais de saúde, ampliando para 30 o número de pessoas que realizam as visitas e o acompanhamento nas residências dos pacientes sequelados.
De acordo com a coordenadora do projeto, a psicóloga Mônica Leal, antes de fevereiro de 2019, o grupo assistia apenas a pacientes com sequelas neurológicas. “Com a ampliação do projeto, este ano passamos acompanhar pacientes com sequelas ortopédicas, emocionais e sociais”, acrescenta. Mônica Leal destaca o apoio da gerente-geral do HE do Agreste, médica Regiluce Santos, e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
“O objetivo do nosso projeto é preparar a adaptação do ambiente familiar à rotina e às novas necessidades do paciente que sofreu algum tipo de lesão grave ou funcional, que permanece mesmo depois de completada a evolução clínica, para que o indivíduo tenha assegurado um cuidado humanizado em sua residência”, completou.
Veja também
Últimas notícias

Grupo Coringa informa que velório de Dona Helena terá início neste sábado (15) às 15h00 no Previda

Criança de um ano morre afogado em piscina em Marechal Deodoro

Prefeito Luciano Barbosa posta nota de pesar pela morte de Dona Helena, matriarca do Grupo Coringa

Unidade Trapiche do Hemoal Maceió funciona em horário reduzido neste sábado (15)

Previsão do tempo para este fim de semana em AL é de nebulosidade e possibilidade de chuva

Juizados da Mulher da Capital e de Arapiraca analisam 256 processos de violência doméstica
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
