Vereador diz que demissões de comissionados da prefeitura de Arapiraca são um ato cruel
A afirmação foi feita na tarde desta quarta-feira (27), pelo vereador Rogério Nezinho (MDB)
"Parece que eu estava advinhando quando cobrei da tribuna da Câmara Municipal de Arapiraca, na terça-feira, uma atitude do prefeito Rogério Teófilo, para resolver o problema no atraso no pagamento dos servidores municipais, onde muitos não recebem há 3 meses". A afirmação foi feita na tarde desta quarta-feira (27), pelo vereador Rogério Nezinho (MDB), ao tomar conhecimento de uma portaria assinada nesta quarta-feira, pelo prefeito Rogério Teófilo, demitindo 800 comissionados e contratados.
Segundo o parlamentar, fica até difícil imaginar um pai de família ficar desempregado, principalmente no final de ano.
"Quando eu falei que a administração municipal perdeu o rumo, não estava fazendo críticas sem fundamento, pois o abandono em todas as áreas dessa gestão, por si só já confirma, argumentou o parlamentar.
Rogério Nezinho foi mais além em suas cobranças, ao pedir aos colegas vereadores, o apoio até com a subscrição de um requerimento que pretende encaminhar ao prefeito, para que ele ou na sua impossibilidade, o secretário da Fazenda, compareça em uma sessão no início de dezembro, explicando os motivos pelos quais a cidade chegou a esse caos administrativo e financeiro.
O vereador chamou a atenção também, para um colapso no comércio arapiraquenses, lembrando que essas 800 pessoas não terão direito nem a comprar um prego, porque dificilmente receberão qualquer valor da administração municipal com as demissões.
Rogério Nezinho, disse que é praticamente impossível, alguém se colocar no lugar de um pai de família, que desde o início do ano havia se programado para fazer uma confraternização com a família e os amigos neste final de ano, disse.
nesta quarta-feira (27) um decreto assinado por Teófilo, exonerou 800 servidores, que vão ficar sem emprego em plena data festiva, os festejos natalinos e de final de ano.
O vereador encerrou afirmando, que não aceita os argumentos de que essas 800 demissões, foram necessárias para poder cumprir com o pagamento do décimo terceiro salário.
"É falta de capacidade administrativa e acima de tudo, falta de sensibilidade do prefeito em tornar esse final de ano, como o mais negro na vida desses servidores", disse.