Dois indígenas são assassinados e outros dois ficam feridos no Maranhão
Os homens estavam em uma estrada, voltando de uma reunião, quando os tiros partiram de um carro em movimento, disse
Dois indígenas membros da tribo Guajajara, do nordeste do Brasil, foram mortos a tiros no sábado e outros dois ficaram feridos, não muito longe de onde um importante membro da tribo que defendia a floresta amazônica também foi morto no mês passado, disseram as autoridades.
Indígenas no Brasil têm se deparado com uma escalada na violência no decorrer da presidência de Jair Bolsonaro, que prometeu reduzir direitos das tribos e encorajar a exploração comercial de terras protegidas. Os índios enfrentam situações violentas especialmente por parte de madeireiros ilegais e mineradores.
Magno Guajajara, porta-voz da tribo, disse não saber por que os dois homens haviam sido mortos. Ele os identificou como Firmino Guajajara e Raimundo Guajajara.
Os homens estavam em uma estrada, voltando de uma reunião, quando os tiros partiram de um carro em movimento, disse.
"Estavam atirando contra todo mundo", disse, pelo telefone.
Autoridades afirmam que estão investigando o caso, mas não disseram se alguém foi detido.
O incidente ocorreu na reserva indígena Cana Brava, que abrange 137.000 hectares (338.530 acres) no estado do Maranhão e possui 4.500 habitantes, segundo registros do governo.
No mês passado, Paulo Paulino Guajajara, o "guardião da floresta", foi morto a tiros em um confronto com madeireiros ilegais em uma reserva próxima.
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