MPF firma TAC com Estado de Alagoas para que escolas realizem licitação para compra de alimentos
Secretaria da Educação e Procuradoria Geral do Estado comprometeram-se a capacitar e preparar escolas para contratações com recursos do PNAE
O Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Estado de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE) e da Procuradoria Geral do Estado (PGE), com o intuito de que sejam adotadas medidas para garantir a realização de licitações nas contratações de gêneros alimentícios pelas escolas (Unidades Executoras).
O objetivo do MPF é que a utilização de recursos federais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) obedeça às orientações do Tribunal de Contas da União (TCU). Às escolas falta capacitação técnica e estrutura para a realização do procedimento legal para compra dos alimentos com recursos do PNAE, razão por que o Estado comprometeu-se a dotar as unidades executoras de conhecimento e capacitação para tais contratações.
O acordo foi celebrado em razão de procedimentos administrativos que tramitam no MPF para apurar supostas irregularidades no PNAE, no âmbito da Ação de Apoio à Alimentação Escolar na Educação Básica. Sobre o tema, tramitam no MPF: o inquérito civil n° 1.11.000.001353/2016-63, na Procuradoria da República em Alagoas (PR/AL), em Maceió, e o procedimento administrativo nº 1.11.001.000128/2019-42, na Procuradoria da República no Município (PRM) de Arapiraca.
Por meio do TAC, o Estado de Alagoas comprometeu-se, em até 12 meses, a executar o Plano de Ações elaborado pela PGE em conjunto com a SEE, que prevê a realização de licitação pelas escolas para a compra dos alimentos, salvo quando adquiridos diretamente da agricultura familiar.
A SEE comprometeu-se a verificar a realização do procedimento licitatório pelas escolas quando da análise das respectivas prestações de contas. Em caso de constatação de que a licitação não ocorreu, a SEE notificará a escola a regularizar o procedimento e deverá comunicar o fato ao MPF.
O MPF, representado pelos procuradores da República Marcial Duarte Coêlho e Manoel Antônio Gonçalves da Silva, assumiu o compromisso de não ajuizar ação civil pública para obter o cumprimento do Plano de Ações, pelo período de 12 meses que o Estado terá para implantá-lo. O MPF deverá ser informado a cada trimestre sobre as ações já executadas pelo Estado.
Em caso de descumprimento, será aplicada ao Estado de Alagoas a multa de R$ 20 mil, podendo ainda o MPF adotar todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis, inclusive por ato de improbidade, contra o Estado e os agentes públicos responsáveis pelo descumprimento.
Últimas notícias
Vestibulares do Ifal têm inscrições abertas em seis campi
Crianças ficam feridas após caírem da sacada de casarão abandonado no Jaraguá
Justiça decreta prisão temporária de suspeito de matar ex-companheira em Pindorama
Cliente diz ter sido expulsa de loja e caso acaba em demissão
Saiba quem eram as vítimas sequestradas e assassinadas na Grota do Rafael
DMTT regulamenta uso de barreiras plásticas para coibir estacionamento irregular
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
