Força-tarefa é criada após ataque a casal de policiais militares em Igarapé, na Grande BH
Coronel da reserva e cabo foram rendidos em casa, torturados e baleados. PM ainda não tem confirmação sobre motivação do crime.

A Polícia Militar (PM) instaurou uma força-tarefa para apurar a motivação de um ataque a um casal de militares na madrugada desta segunda-feira (6), em Igarapé, na Região Metropolitano de Belo Horizonte. O coronel reformado Alex de Melo, de 50 anos, e a cabo Raiana Rodrigues Figueiredo, de 34, foram rendidos em casa, torturados e baleados.
“O nosso comandante-geral instaurou uma força-tarefa, que é o nosso máximo de reforço dentro da instituição, sob o comando do nosso chefe do Estado Maior, junto com outras instituições. Então, Polícia Militar, Ministério Público, a própria Justiça, integrando a força-tarefa na identificação desses autores e também dentro da legalidade e punição devida”, disse a chefe da sala de imprensa da PM, capitão Layla Brunnela.
Segundo ela, a PM foi acionada por volta das 2h por um vizinho do casal, que alegava que os militares poderiam ter sido vítimas de um roubo e que teria ouvido tiros vindos da casa deles.
“Chegando no local, as guarnições perceberam se tratar de um casal de policiais militares, que haviam sido amarrados e torturados. Um dos militares estava consciente e conseguiu repassar algumas características de autoria, veiculo”.
Segundo a oficial, três suspeitos teriam participado da ação, que teria durado cerca de duas horas e foi marcada por muita violência e crueldade.
Segundo a capitão, o coronel reformado foi atingido por dois tiros no rosto. Já a cabo foi ferida por um tiro nas costas e outro na cabeça. Ambos também tiveram cortes e fraturas. Com apoio do helicóptero da PM, eles foram socorridos para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, na capital.
A oficial informou que o estado da policial é gravíssimo e que ela passou por duas cirurgias. Já o militar da reserva está em estado grave, porém estável.
Até a manhã desta segunda, PM não tinha confirmações sobre o que motivou o crime.
“Há a possibilidade inicial de um latrocínio, inicialmente descartada, porém é uma das linhas de investigação, e a possibilidade também de uma vingança, alguma situação pessoal em relação aos policiais militares, alguma resposta. A gente não tem nenhum histórico de ameaça, não existe histórico contra esses policiais”, disse.
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