Após julgamento, acusados na morte de Mago dos Ovos são absolvidos
MP reconheceu a fragilidade de provas

Terminou na noite desta quinta-feira (13), o julgamento do empresário José Nilton Ferreira, os policiais militares José Sandro da Silva e Jair Matias dos Santos e o policial civil Paulo César da Silva Melo, acusados do sequestro e homicídio de Severino José Fernandes, o "Magos dos Ovos".
Os réus foram inocentados por decisão da maioria do júri popular. O próprio Ministério Público, que tem a função de acusar, reconheceu a fragilidade de provas e pediu a absolvição aos Jurados. José Nilton Ferreira, era acusado de ser o mandante do crime, e os policiais militares José Sandro da Silva e Jair Matias dos Santos e o policial civil Paulo César da Silva Melo, eram acusados como executores do sequestro, assassinato e ocultação de cadáver da vítima, morta com extrema crueldade.
O caso
A vítima foi sequestrada no dia 06 de fevereiro de 2006, no momento em que chegava na residência onde morava, no bairro Cacimbas. Ele foi levado no próprio veículo, um Fiat Uno 1996, que foi encontrado carbonizado três dias depois em um canavial no município de São Sebastião. Passados mais cinco dias o corpo da vítima, sem a cabeça, foi encontrado em um canavial de Campo Alegre. Mago dos Ovos foi brutalmente assassinado, deve os órgãos genitais, mãos e pés cortados e a cabeça decepada. Após a morte, os assassinos ainda atearam fogo ao cadáver, que ficou parcialmente carbonizado.
A morte de Mago dos Ovos, ocorrida 14 anos atrás, teve grande repercussão na época. A vítima era muito conhecida na cidade e as informações sobre como o corpo dele foi encontrado e das investigações policiais chocaram a população.
A motivação do homicídio seriam supostas fotos eróticas de uma mulher com quem Mago dos Ovos teria se relacionado nove anos antes do crime. A mulher é irmã do policial civil Paulo César e, em 2006 se relacionava com o empresário José Nilton. Na época, Mago dos Ovos havia comentado com algumas pessoas que mantinha imagens da mulher. A informação chegou ao empresário, que teria pressionado a vítima, que disse ter destruído os arquivos. O empresário, então, teria se juntado ao irmão da mulher, que teria feito contato com o PM da reserva José Jorge Farias Melo - que morreu tempos depois. O militar foi responsável por recrutar os então soldados José Sandro da Silva e Jair Matias dos Santos, lotados no Batalhão da PM em Arapiraca, para executarem o crime.
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