Comissão visita obras no Estádio Municipal e constata falta de acessibilidade
Vistoria também foi realizada na UPA e no Centro de Educação Integral (CEO)

Uma comissão formada por pessoas com deficiência, membros da diretoria da Associação dos Deficientes Físicos e Mentais de Arapiraca (Adfima), visitou na última semana três importantes obras em construção, na cidade. O objetivo da inspeção foi verificar as condições de acessibilidade do Estádio Coaracy da Mata Fonseca, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, também, do Centro de Educação Integral Mário César Fontes (CEI). Durante a vistoria, a comissão observou problemas distintos em cada uma das construções.
Adriano Targino, que durante os mais de 30 anos de fundação da associação esteve como presidente a frente do órgão participou da visita como convidado. Adriano Targino está afastado da diretoria da Adfima porque é pré-candidato a vereador por Arapiraca. Ele destacou que o município tem que priorizar a acessibilidade nas obras da cidade.
“As três obras são de grande relevância para o município, indiscutivelmente. E, com toda certeza, trarão benefícios para toda a população. O que não pode ser ignorada é a existência dos munícipes com deficiência. Eu, por exemplo, apesar das limitações que possuo, consigo me locomover com certa facilidade. Mas, e àqueles que possuem incapacidades complexas? Como enfrentar as barreiras impostas?”, questionou.
Adriano Targino reforçou que as edificações precisam se adequar, urgentemente, às necessidades da pessoa com deficiência. Ele observou que no Fumeirão, por exemplo, foi constatado que o local destinado ao torcedor deficiente está inadequado, sem possibilidade de circulação para cadeirantes.
Em uma outra obra, no teatro, que está sendo construído no CEI, não possui rampa direta, da plateia até o palco. E na UPA, também foram observados vários detalhes que só vão dificulta a circulação da pessoa com limitação.
Estatuto
É importante destacar destacar que, de acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, parágrafo 4º, sancionado em 2015, “toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”.
Por essa razão, a comissão pretende reunir-se com os órgãos competentes do município e estado, para que haja uma fiscalização legal das obras em construção.
“São muitos os inconvenientes, desde uma recepção que não atende às normas de acessibilidade da Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000, até calçadas sem largura mínima exigida. Constatamos que balcões de atendimento estão altos demais, tanto para os usuários quanto para possíveis funcionários cadeirantes e pessoas de baixa estatura, como os portadores de nanismo”, destacou a comissão.
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