Familiares de Ana Beatriz são ouvidos e advogado afirma que acusado tem perfil de psicopata
Os pais da menina confirmaram que o homem de 44 anos oferecida doces para várias crianças da rua

Familiares da menina Ana Beatriz Rodrigues, 6 anos, foram ouvidos na tarde desta terça-feira (11) na Delegacia de Ouro Branco, no Sertão de Alagoas. A menina foi estuprada e morta na cidade de Maravilha, na última quinta-feira (6). Acompanhados do advogado Edmilson Silva, os pais da vítima, mais duas testemunhas e uma declarante foram ouvidos pelo delegado Diego José Nunes Ferreira. Para o advogado da família, o acusado apresenta traços de um psicopata.
No depoimento, a mãe da criança relatou que a procura começou assim que sentiu falta da menina. Afirmou ter ficado desesperada quando o genro dela relatou que o acusado-conhecido por “Santinho-” estava na esquina da casa dela no dia em que a menina desapareceu. Os familiares sabiam que o mesmo tinha envolvimento com delitos. Ao ser indagado pelos parentes de Ana Beatriz se ele sabia onde estava a menina, o suspeito negou e ainda se ofereceu para ir com a família até à delegacia para prestar queixa sobre o desaparecimento. Os familiares não não aceitaram.
Na sequencia dos depoimentos dos pais e testemunhas, são citados outros fatos: a procura, inclusive pelas redes sociais; o morador que observou o saco que estava em cima da residência do acusado com o corpo da criança; policia sendo acionada em seguida e realizando a prisão do homem.
De acordo com o advogado da família da vítima, ficou demonstrado nos relatos que o acusado já vinha oferecendo dinheiro para comprar doces e pipocas para a criança. A mãe não concordava e já tinha pedido que ele parasse de dar dinheiro para a filha dela.
“Ele já vinha há meses fazendo isso. E fazia isso também com outras crianças da mesma rua que corriam o mesmo risco. O suspeito apresenta traços de um psicopata", afirmou o advogado.
Autuado
Ainda de acordo com o advogado da família, o acusado foi autuado por homicídio qualificado, estupro de vulnerável, sequestro e cárcere privado.
E.F., de 44 anos, está no Presídio do Agreste em uma cela isolada das demais. O advogado Edmilson Silva informou que a Polícia Judiciária está encerrando o inquérito, porque se trata de réu preso, havendo um prazo de 10 para conclusão e encaminhamento à Justiça. “Esse processo vai tramitar na Comarca de Maravilha”, concluiu.
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