Medicamento para artrite ajuda no tratamento contra Covid-19
e acordo com a empresa norte-americana, o medicamento, em combinação com o remdesivir, da Gilead Sciences, conseguiu dar bons resultados na análise
O nome de outro medicamento surge como uma possível esperança no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus (Covid-19). Segundo a indústria farmacêutica Eli Lilly, seu fármaco, o Olumiant, que é utilizado no tratamento da artrite reumatoide, ajudou a reduzir o tempo de internação de pacientes em um estudo clínico.
A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (14), em matéria publicada por meio da coluna Viva Bem, no UOL. De acordo com a empresa norte-americana, o medicamento, em combinação com o remdesivir, da Gilead Sciences, conseguiu dar bons resultados na análise.
Por meio dessa associação entre os dois medicamentos, a indústria destacou que o Olumiant alcançou seu objetivo principal no estudo, que era reduzir o tempo de hospitalização dos pacientes, quando comparado à administração isolada do remdesivir na terapia das pessoas internadas.
Nesse sentido, com base nos estudos clínicos realizados com mais de mil pacientes, a Eli Lilly pensa em buscar uma autorização de emergência do Food and Drug Administration (FDA), órgão responsável pela liberação de medicamentos nos Estados Unidos, para o uso do fármaco em meio à pandemia, no tratamento contra a Covid-19, segundo o The Wall Street Journal.
Vale ressaltar que, em agosto de 2020, o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos divulgou que estava estudando o remdesivir em combinação com o Olumiant, sendo que os resultados dessas análises eram esperados, justamente, para o mês seguinte (setembro).
Vale ressaltar que, em relação ao remdesivir, vários países já liberaram o uso emergencial do medicamento em casos graves de pacientes hospitalizados com Covid-19. Alguns exemplos são: Canadá, Japão e Estados Unidos.
Essa iniciativa aconteceu após dois grandes estudos, realizados nos Estados Unidos, demonstrarem que o medicamento pode reduzir o tempo de internação de pacientes com o novo coronavírus, conforme divulgado pela agência France-Press (AFP).