Alagoas apresenta a quinta menor incidência de dengue do país, segundo Ministério da Saúde
Especialistas apontam a circulação de sorotipos diferentes do vírus como causa no aumento dos casos no país

Apesar do salto histórico nos casos de dengue no Brasil, Alagoas tem o quinto menor coeficiente de incidência da doença, segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde.
O estado apresentou coeficiente de 162,3 casos prováveis a cada 100 mil habitantes, ficando atrás apenas de Sergipe (144,2), Maranhão (134,9), Ceará (107,6), e Roraima (40,2).
O Distrito Federal é a unidade federada com maior coeficiente de incidência, apresentando 8.198,7 casos a cada 100 mil habitantes.
Confira a lista completa abaixo:

De acordo com o professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Mina Gerais (UFMG), Este ano, há uma situação atípica com os sorotipos circulando simultaneamente, com uma maior prevalência dos tipos 3 e 4, por exemplo.
"Isso afeta uma população bastante vulnerável, pois ocorre a entrada de novos sorotipos entre pessoas que não tiveram contato com a doença por um longo período", explicou ele, em entrevista ao Jornal O Globo.
PREVENÇÃO
A única forma de se proteger da dengue, zica e chikungunya é minimizando as chances de proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor dessas doenças.
O Portal 7Segundo reforça seu compromisso com a saúde pública e, em acordo com o que determina o Ministério da Saúde, orienta a mobilização contra o mosquito. A participação social é fundamental para vencer a luta contra o aedes aegypti.
Confira as principais dicas:
>>> Certificar que caixa d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente tampados;
>>> Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas;
>>> Guardar pneus em locais cobertos;
>>> Guardar garrafas com a boca virada para baixo;
>>> Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos de água;
>>> Limpar e retirar acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras;
>>> Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha;
>>> jogar as larvas na terra ou no chão seco;
>>> Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida;
>>> Utilizar areia nos pratos de vasos de plantas ou realizar limpeza semanal;
>>> Retirar água e fazer limpeza periódica em plantas e árvores que podem acumular água, como bambu e bromélias;
>>> Guardar baldes com a boca virada para baixo;
>>> Esticar lonas usadas para cobrir objetos, como pneus e entulhos;
>>> Manter limpas as piscinas;
>>> Guardar ou jogar no lixo os objetos que pode acumular água: tampas de garrafa, folhas secas, brinquedos;
>>> Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina) e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. Importante solicitar a presença de agente de saúde para realizar o tratamento com larvicida.
Últimas notícias
Homem é esfaqueado em rua do bairro Bom Sucesso, em Arapiraca

Prefeita Tia Júlia prestigia posse do secretário de Estado Júlio Cezar
MVV aumenta área de reserva preservada de caatinga para 770 campos de futebol
Operação em sucatas recupera quase 600kg de cabos de uso exclusivo da Equatorial em Arapiraca e Maceió
MST mantém ocupação de fazenda no Agreste de Alagoas

Casal de brasileiros posta vídeo sobre transtornos causados por apagão na Espanha
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
