Polícia

Corpo encontrado em canavial de São Sebastião foi alvo de disparo de arma de fogo

Pericia informou que não houve decapitação ou carbonização

Por Erick Balbino/7Segundos 19/06/2024 06h06 - Atualizado em 19/06/2024 08h08
Corpo encontrado em canavial de São Sebastião foi alvo de disparo de arma de fogo
Pericia informou que não houve decapitação ou carbonização - Foto: Reprodução

A Polícia Científica de Alagoas divulgou na tarde desta terça-feira (18) os resultados preliminares da perícia realizada no corpo encontrado em uma região de mata na cidade de São Sebastião, que provavelmente é o de Emerson Ramon da Silva Gomes.

De acordo com o laudo pericial, a vítima apresentava um ferimento de arma de fogo na cabeça e não estava decapitada, como sugerido anteriormente em redes sociais.

Os exames realizados pelo órgão indicaram que o corpo foi vítima de traumatismo crânio encefálico causado por um disparo de arma de fogo. A nota divulgada pela Polícia Científica esclarece ainda que o cadáver não apresentava sinais de carbonização, contrariamente a algumas especulações.

"O cadáver não estava decapitado, como foi divulgado nas redes sociais, mas apresentava ausência dos ossos da mão direita, situação que, na avaliação dos peritos que examinaram o corpo, pode ter sido causada pela ação de animais, considerando o local onde foi encontrado”, detalhou a nota oficial.

O corpo passará por exame de genética forense para a identificação oficial. A Polícia Científica afirmou que as informações veiculadas anteriormente nas redes sociais não correspondem aos fatos apurados na perícia.

O caso foi transferido para a Delegacia Regional de Penedo, que instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do homicídio. Até então, a investigação estava a cargo da Seção Antissequestro da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Dracco).

Emerson Ramon, provável vítima, desapareceu em Arapiraca no dia 9 de junho. O carro em que ele estava foi encontrado na noite do mesmo dia, carbonizado, em um canavial na cidade de Teotônio Vilela. A identificação do corpo foi inicialmente realizada por familiares.