Delegados não concluem investigações sobre morte de sargentos em Tapera no prazo previsto
Ausência de laudos da perícia e de depoimentos de testemunhas afetaram o andamento das investigações
A delegada Daniella Andrade, titular da 2ª Delegacia Regional de Polícia (2ªDRP), em Santana do Ipanema, e o delegado Diego Nunes, responsável pelo 38º Distrito Policial (38º DP) em São José da Tapera, não conseguiram concluir no prazo de 30 dias as investigações sobre as mortes do 1º sargento da Polícia Militar José Ailton Ramos de Oliveira, de 53 anos, e do 2º sargento Braulino Santos Santana, de 48 anos, ocorridas no dia 10 de novembro.
A ausência de laudos da Polícia Científica e de depoimentos de algumas testemunhas, inclusive de policiais militares presentes na cena do crime, seriam os principais motivos que impediram a conclusão do inquérito dentro do prazo por parte dos dois delegados, segundo informou o site Correio Noticia.
Os dois militares foram mortos no dia 10 de novembro de 2024, nas proximidades na rodovia AL-130, imediações do Sítio Anta, em São José da Tapera, Sertão de Alagoas.
O sargento Oliveira morreu no local após ser alvejado, enquanto o colega, Sargento Braulino, chegou a ser socorrido em um helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com as informações divulgadas sobre o caso, os dois sargentos, integrantes do Serviço de Inteligência do 7º Batalhão da Polícia Militar, teriam sido mortos por colegas de farda enquanto realizavam uma investigação em uma área rural. Um militar do mesmo batalhão ao qual as vítimas pertenciam teria efetuado os disparos contra os dois militares.