Agricultores Rurais e Pecuaristas estão em alerta após rumores de invasões do MST
Marcações ocorreram em São Brás e Porto Real do Colégio
A notícia de que um Grupo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST), em Alagoas, está visando novas invasões na Região povoado Lagoa Comprida, zona rural de São Brás, e em Porto Real do Colégio, deixou pequenas agricultores e Pecuaristas em alerta.
Moradores da região relataram já ter visto pela segunda vez entre os meses de outubro e início de dezembro líderes do Grupo MST em Alagoas marcando pontos para invasões. Terras essas que ficaram bastante visíveis às margens da Rodovia.
O alerta ocorreu após pessoas serem vistas marcando propriedades nas regiões para uma suposta invasão.
O Movimento não confirmou se o grupo que foi visto na região de fato pertence ao MST.
O Movimento diz que não invade terras, mas que ocupa: o movimento argumenta que usa o termo "ocupação" porque escolhe, para as suas ações, terras improdutivas ou que "não cumprem sua função social", o que, de acordo com o artigo 186 da Constituição, são territórios onde a produção não respeita o meio ambiente ou regras trabalhistas, por exemplo.
“O artigo 184 da Constituição Federal fala que as propriedades que não cumprem a função social serão desapropriadas e destinadas ao programa da reforma agrária.
O que diz a associação do agro:
a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), principal entidade representativa dos produtores, chegou a entrar com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 12 de abril, "para impedir invasões de propriedades rurais em todo o país."
Enquanto a justiça não tem uma decisão, o MST segue com as invasões gerando tenção entre os proprietários de terras no baixo São Francisco.