MP denuncia três pessoas envolvidas no assassinato de adolescente em Maravilha
Segundo o órgão, o promotor do caso pede à Justiça a condenação por feminicídio e tentativa de homicídio triplamente qualificado
O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) denunciou três pessoas envolvidas no assassinato de Ana Clara Firmino da Silva, de 12 anos. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18).
Segundo o órgão, o promotor de Justiça, José Antônio Carlos Malta, pede à Justiça a condenação por feminicídio contra a menor de 14 anos, e pelo adolescente que sobreviveu, tentativa de homicídio triplamente qualificado.
Como aconteceu
O crime aconteceu no dia 3 de janeiro de 2025. As investigações revelam que os envolvidos foram frios ao simularem um assalto para o interessado executar seu plano sem levantar suspeitas. O suspeito tinha interesse de se relacionar com a vítima fatal e teria se revoltado ao vê-la conversando na calçada de uma creche com o outro jovem.
Á época, dois casais de adolescentes, entre eles Ana Clara e o outro jovem, decidiram ir até a região da creche. Os dois estavam na calçada e o outro casal de amigos estavam na lateral, quando, repentinamente, os quatro foram surpreendidos por um veículo na cor prata estacionando e dele saindo dois homens e uma mulher.
Um dos criminosos cometeu o espancamento e os outros deram ordem para o outro casal correr, deixando na mira Ana Clara e o jovem, dando cobertura para que o assassinado fosse cometido.
Golpes de faca
O MP revelou, ainda, que a vítima que estava com Ana Clara conseguiu dar um murro em um dos criminosos e foi atingido por um golpe de faca nas costas. Apesar disso, ele conseguiu fugir.
Ana Clara não conseguiu fugir e foi atingida por golpes de faca nos glúteos e na região escapular, vindo a óbito no local do crime. Os suspeitos deixaram a faca peixeira cravada nas costas da vítima.
Após os crimes, os criminosos foram para suas casas como se nada tivesse acontecido.
Segundo depoimentos, o denunciado, que era interessado em se relacionar com a menina, tinha o "costume" de vigiar e perseguir a vítima em festas e outros lugares públicos.
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