Beijou muito no Carnaval? Fique atento às doenças que podem surgir após a folia
Após dias de festa, sintomas como febre, feridas na boca e dor de garganta podem indicar infecções comuns transmitidas pelo beijo

Com o fim do Carnaval, muitos foliões guardam na memória os momentos de diversão, mas alguns podem acabar levando para casa algo indesejado: doenças transmitidas pelo beijo. Entre os riscos mais comuns estão a mononucleose infecciosa, conhecida como "doença do beijo", o sapinho e a herpes. Esses problemas de saúde são causados por vírus e fungos que se espalham facilmente pela saliva, principalmente quando há contato intenso, como ocorre nas festas e blocos carnavalescos.
MONONUCLEOSE (DOENÇA DO BEIJO)
A mononucleose infecciosa é causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV) e tem como principal meio de transmissão a saliva. A infecção pode demorar a se manifestar, mas seus sintomas incluem febre, fadiga, dor de garganta e inchaço dos gânglios. Em casos mais graves, podem surgir dores nas articulações e manchas pelo corpo.
Um dos maiores desafios da mononucleose é que a pessoa infectada pode transmitir o vírus mesmo sem apresentar sintomas, e isso pode acontecer por até um ano após a infecção inicial. O tratamento é sintomático, ou seja, busca aliviar os incômodos da doença, já que não há cura específica para a infecção.
SAPINHO
Embora menos conhecida, a candidíase oral, popularmente chamada de sapinho, também pode ser transmitida pelo beijo. Essa infecção fúngica é causada pela Candida albicans, um fungo que já vive naturalmente no corpo humano, mas que pode se proliferar de forma descontrolada quando o sistema imunológico está enfraquecido.
Os principais sintomas incluem manchas brancas na língua, gengivas e parte interna das bochechas. O tratamento geralmente envolve antifúngicos e reforço da imunidade por meio de alimentação saudável e cuidados com a higiene bucal.
HERPES LABIAL
A herpes labial é uma infecção viral causada pelo Herpes simplex vírus, que provoca o aparecimento de bolhas pequenas e doloridas na região dos lábios. O problema é que, uma vez infectada, a pessoa pode apresentar surtos recorrentes da doença, especialmente em períodos de baixa imunidade ou estresse.
Mesmo sem feridas aparentes, o vírus pode ser transmitido. Por isso, o cuidado deve ser redobrado para evitar o contato direto com lesões e não compartilhar objetos como copos, talheres e escovas de dente.
PREVENÇÃO
A melhor maneira de evitar essas infecções é adotar hábitos simples de prevenção. O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas evitem beijar se estiverem com feridas nos lábios, aftas ou sangramento nas gengivas. Além disso, é fundamental não compartilhar objetos de uso pessoal e manter uma boa higiene bucal.
Caso apresente sintomas como febre persistente, dor de garganta intensa ou lesões na boca, é essencial buscar atendimento médico para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Assim, você garante que a lembrança do Carnaval seja apenas a diversão, sem preocupações com a saúde.
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