Nikão desencanta e se destaca no São Paulo em estreia como 'centroavante'
Meia voltou de um período longo no departamento médico
Na última quarta-feira, Nikão fez o que pode ser considerado uma das suas melhores partidas vestindo a camisa do São Paulo. Anunciado como um dos reforços que chegou no começo deste ano, o camisa 10 ainda não havia 'desencantado' na equipe.
Contra o Internacional, no empate por 3 a 3, o jogador voltou a atuar como titular na equipe, após quase dois meses, e balançou as redes duas vezes. Nesta temporada, até então, só havia marcado um gol pelo Tricolor paulista, contra o Cuiabá, em maio.
No Beira Rio, Nikão atuou em um posicionamento um pouco diferente do que costuma jogar. O jogador estreou como um 'centroavante', e dialogou no ataque junto a Luciano.
Sua atuação contra o Internacional relembrou alguns dos momentos que passou no Athletico-PR, a última equipe onde teve passagem antes de migrar para o clube do Morumbi - e onde guardou uma trajetória memorável.
No Furacão, tinha o costume de jogar em um papel parecido com o que exerceu no último jogo do Tricolor, como um 'falso 9', onde atuava mais centralizado e flutuava entre o meio de campo e o ataque. Assim como foi visto na última quarta-feira.
Com essas características, o camisa 10 marcou a história da sua equipe antiga. Em 314 jogos, foram 49 gols e 47 assistências. Destes gols, 21 foram em mata-matas.
No São Paulo, no entanto, a situação desta temporada foi um pouco diferente. O atleta enfrentou uma quadro de dores nos pés que o afastou de campo por dois meses. Neste ano, esteve presente em somente 22 jogos dos 48 disputados pela equipe. Isso chama atenção porque o atleta foi visto como umas contratações de mais peso da última janela de transferências.
Durante a coletiva de imprensa após o empate do São Paulo, Rogério Ceni falou sobre o desempenho do jogador no confronto e sobre o papel exercido em um posicionamento diferente.
– Nikão não é um nove de área, mas já fez essa função e jogando dos dois lados. Eu tenho ele e Luciano como jogadores que gostam dos mesmos lugares. Fizemos o treino ontem com o Nikão, a gente perde referência, mas ganha mobilidade fazendo com que a gente tenha melhor toque de bola. Ele tem a proteção de bola, umas das virtudes, se faz necessário que os meias encostem, o Talles fez muito bem isso, o Nestor fez isso no primeiro tempo. Com dois alas a gente conseguiu fazer isso. Ele foi até o limite que dava - disse o treinador.
Com o bom desempenho e totalmente recuperado de lesão, caso mantenha o ritmo visto no último jogo, pode entrar na luta a fim de recuperar seu protagonismo - tão comum no Furacão - e se firmar ainda mais no elenco de Rogério Ceni.
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