A dona de uma creche no bairro nobre de Maceió está sendo suspeita de colocar um cano por cima do muro, jorrando água para os pedestres não passarem pela calçada da instituição.

As cenas inusitadas foram enviadas para a redação do Portal 7 Segundos, neste sábado (11), por moradores, que residem próximos à Creche Escola Arte de Educar, na Rua Dr. Aristeu Lopes, no bairro da Jatiúca.

De acordo com as fotos, a calçada da creche fica o tempo todo molhada, encharcada de água. Uma delas mostra um cano por cima do muro jorrando água constantemente.

Um rapaz tenta passar pela calçada, mas desiste senão tomará um banho à toa. A creche fica nas imediações 

Uma moradora, horrorizada com a situação, relatou ao portal que a dona da creche deixa a água jorrando a noite toda.

"Ela colocou o cano para molhar as pessoas e ninguém passa pela calçada. É um absurdo isso, sem falar no desperdício de água que está acontecendo. Alguém tem que tomar as providência", disse uma moradora que não quis se identificar.

A redação do 7 Segundos tentou entrar em contato com a creche, mas o telefone, divulgado na página oficial da escola na internte, 3377-6004 não funciona.

O portal deixa aberto espaço para a dona da creche se pronunciar ou dar o direito de resposta às observações dos moradores da região.

Desperdício de água

No momento em que o mundo, e não apenas Alagoas, vive uma crise hídrica, presenciar um desperdício de água como este na Crece Escola Arte de Educar vai de encontro ao racionamento de água, que todos precisam se conscientizar e praticar no dia a dia.

Em Alagoas, por exemplo, cidade da Região Agreste já vivem com o rodízio de água proposta pela própria Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), como Palmeira dos Índios e Arapiraca.

Nessas cidades do inteiror do Estado, os moradores passam 15 dias com água e 15 dias sem água, já que o sistema de rodízio precisa suprir o abastecimento de água de todos os bairros dessas cidades.

A atitude da dona da creche, suspeita de desperdiçar água à toa, não condiz com o nome da própria escola que prega a arte de educar, desperdiçando água à vontade em tempos de crise hídrica com a vazão do rio São Francisco, que está ficando cada vez mais com bancos de areia e assoreamentos desde a foz à extensão do rio.