Força-tarefa realiza operação de combate a exploração e a violência sexual de menores

Atualizada às 8h51
Com a finalidade de combater a exploração e a violência sexual infanto-juvenil, que rouba a infância e a juventude de milhares de vítimas, o Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) montou uma força-tarefa para fiscalizar locais onde esse tipo de delito poderia estar acontecendo, em Maceió. Diversas instituições foram às ruas agora na noite da última sexta-feira (17) com o objetivo de promover ações educativas e de na tentativa de prender agressores e buscar a responsabilidade criminal de empreendimentos que colaboram com a infração.
A operação foi acompanhada pelo procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, e pela promotora de Justiça Marluce Falcão - que coordena o projeto Direitos Humanos em Pauta – pela Secretaria de Segurança Pública, da Delegacia dos Crimes contra a Criança e Adolescentes da capital, Operação Policial Litorânea Integrada, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros Militar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Secretaria Municipal de Segurança Pública, Eletrobras, Vigilância Sanitária Estadual e Juizado da Infância e Juventude.
“O Ministério Público, consciente do seu papel de preservar a infância e a juventude, resolveu unir forças com outras instituições no sentindo de combater a exploração sexual infanto-juvenil. Essa foi apenas a primeira ação, de muitas que virão ao longo deste ano de 2017”, afirmou Alfredo Gaspar de Mendonça Neto. “Cada órgão que assumiu o compromisso de se engajar no projeto Direitos Humanos em Pauta e de nos ajudar a defender crianças e adolescentes que podem estar sendo vítimas de exploração sexual cumpriu o seu papel”, explicou Marluce Falcão.
Resultados
A operação abordou 26 alvos, selecionados de notícias de exploração sexual infanto-juvenil, por meio dos disques 100 e 181 da Policia Civil, e de investigações de inteligência, resultando em prisões por crimes diversos, envolvendo desde a prática de rufianismo e manutenção de casa de prostituição até furto de energia elétrica.
Também foram encontradas diversas irregularidades pelos órgãos de fiscalização, culminando em autuações e até interdição de estabelecimentos por falta de alvará de funcionamento, péssimas condições de higiene e falta de equipamentos obrigatórios .
Como a operação também teve caráter educativo, os técnicos também conversaram com os donos dos estabelecimentos e falaram sobre a legislação que criminaliza a exploração sexual infanto-juvenil.
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