Política

46% das promessas de governo não tiveram inicio, diz Monitora Alagoas

Por Assessoria 08/07/2017 08h08
46% das promessas de governo não tiveram inicio, diz Monitora Alagoas
Rodrigo Cunha explica novo projeto - Foto: Junior Alexandre/ 7 Segundos

Lançado há um ano pelo mandato do deputado Rodrigo Cunha, o portalwww.monitoraalagoas.org permite que qualquer cidadão possa acompanhar a execução das promessas feitas pelo governador do Estado e registradas em cartório e no tribunal eleitoral. Em tempos de promessas vazias, o portal permite que a população acompanhe de perto, por meio de dados que medem gastos do orçamento e realização de ações, se as metas estão sendo cumpridas.

Recentemente, a plataforma foi atualizada, facilitando a visualização e acesso aos dados. É nesse projeto que o cidadão pode ver que, atualmente, 46% das metas prometidas pelo governador em seu Plano de Governo ainda se quer tiveram inicio. Nessas metas estão inseridas as ações orçamentárias correspondentes. Por exemplo, na área da saúde, a meta “Expansão do Sistema de Internação Domiciliar (SUS)” não possui, até o momento, nenhuma ação orçamentária relacionada.

“O Monitora Alagoas é a primeira plataforma colaborativa de fiscalização online do Estado. Foi criada com o intuito de possibilitar que os alagoanos possam acompanhar diariamente se o governo do Estado está cumprindo ou não suas metas de campanha. É uma forma de aproximar a população do que verdadeiramente acontece no poder público. Com informação é muito mais fácil de cobrar do gestor”, disse Rodrigo Cunha.

A cada três meses, um ofício é enviado às secretarias estaduais para que elas respondam o andamento dos compromissos e, a cada bimestre, o acompanhamento orçamentário é renovado. Em resumo, é possível ver os gastos de orçamento, matérias jornalísticas relacionadas às metas prometidas e o que falta começar a fazer. No total, são 274 metas a serem atingidas durante os 4 anos de gestão do executivo. "A base de dados do Monitora é o portal da transparência do próprio poder executivo, além do orçamento do Estado e as respostas das secretarias aos ofícios enviados. Trata-se de uma ferramenta que empodera o cidadão, que permite a ele fiscalizar, cobrar e participar mais ativamente da política e da gestão estadual”, ressaltou o parlamentar.