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[Vídeo] Obra de hospital é embargada por descumprir regras de segurança

Os trabalhos só retornarão após a adequação de todas as irregularidades constatadas

Por 7 Segundos Maceió com Assessoria 21/09/2017 12h12
[Vídeo] Obra de hospital é embargada por descumprir regras de segurança
Obra embargada após denúncia - Foto: Cortesia

Após denúncias da população, a Auditoria-Fiscal do Trabalho em Alagoas, através do Auditor Alexandre Sabino, embargou, na manhã desta quinta-feira (21), as obras de ampliação de um hospital na Ponta Verde, em Maceió. Os trabalhos só retornarão após a adequação de todas as irregularidades que motivaram o embargo da obra.

De acordo com Sabino, dentre os muitos problemas que a obra apresentava, um deles chamou a atenção da população: o fato de a construção ser realizada muito próxima às redes de alta tensão. “Não havia nenhum isolamento da rede energizada, o que poderia causar uma tragédia, com trabalhadores sendo eletrocutados”, disse o Auditor.

Outro ponto destacado foi a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) para os trabalhadores, a ausência de proteção contra queda de trabalhadores na periferia da obra e os andaimes fora dos padrões mínimos de segurança.

“A empresa responsável pela construção é obrigada a fornecer EPI’s e condições de segurança para os funcionários. Os trabalhadores estavam sem farda, sem capacete, com botas inapropriadas para a construção civil e os andaimes estavam sem forração completa do piso de trabalho, o que os colocavam em situação de risco”, explicou Alexandre Sabino.

“Além disso, os trabalhadores usavam a estrutura metálica desses mesmos andaimes como escada de acesso à cobertura da obra, o que aumenta ainda mais o risco de um acidente fatal no local”, completou.

O Auditor-Fiscal do Trabalho informou ainda que formalizou uma denúncia junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (CREA/AL) devido à ausência de placa e responsável técnico pela obra. “Não tinha aquela placa obrigatória, informando os dados dos responsáveis pela obra. É preciso saber se a mesma está regularizada junto ao órgão responsável, para evitar ainda mais problemas futuros”, finalizou.