Endividamento cai e pode indicar aumento do consumo no final do ano, diz pesquisa

Uma Pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio AL em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontou que Setembro foi o quarto mês consecutivo de recuo no nível de endividamento dos consumidores de Maceió.
Após a alta registrada em maio, os meses seguintes foram de queda o que, segundo o assessor econômico da Fecomércio, Felippe Rocha, é uma boa informação pois “demonstra fôlego para o consumo de fim de ano; período no qual haverá um crescimento da renda em consequência do décimo terceiro salário somado ao aumento da renda disponível, já que o cidadão estará menos endividado”, explica.
O desempenho de setembro foi 3,9% menor do que o registrado em agosto, o que significa dizer que 66,7% da população estão com algum tipo de dívida. Se comparado ao mesmo período do ano passado, o endividamento é 6,37% maior.
Além da queda no endividamento, a pesquisa do Instituto Fecomércio demonstra que houve estagnação na inadimplência, que atualmente afeta 17% da população economicamente ativa. Em termos de variação populacional, o indicador apresentou uma elevação de 1,43%. De acordo com o economista, essa estagnação deve ser considerada positiva, pois aponta para a retomada da renda e do emprego.
Vilão
Assim como ocorreu em pesquisas anteriores, o uso do cartão de crédito continua sendo o principal meio na aquisição de dívidas e de inadimplência em face das dificuldades de pagamento das faturas. Dos 66,7% endividados e para os 17% inadimplentes, o uso desse instrumento é responsável por 79,8% de suas dívidas.
Talvez por isso, o uso dos carnês de loja surja como alternativa, já que alcançou a preferência de 9,5% dos consumidores. “Isso porque as mudanças nas regras do cartão de crédito impedem o hábito que muitos consumidores tinham de quitar apenas o mínimo todos os meses. Agora, como há restrições na liberação de novo crédito enquanto não ajustada pendência anterior, os carnês de loja surgem como uma opção, já que se trata de empréstimo direto”, explica Felippe.
A pesquisa traz ainda que 5,5% da população disseram ter dívidas por outros motivos, fato preocupante porque pode aparentar o uso de agiotas para aquisição de empréstimos, que deve ser evitado pelos riscos apresentados.
Quando observamos a parcela de consumidores inadimplentes (17%), 9,3% indicaram que irão se livrar de suas dívidas integralmente no próximo mês, uma aumento de 0,5 p.p. em relação a agosto. Já 36,6% disseram que quitarão parcialmente e 48,2% irão se manter na mesma situação.
Ao adquirir bem de alto valor, o maceioense prefere passar, em média, 6,1 meses pagando o produto. Além disso, o nível de comprometimento da renda com dívidas é de 29,6%, o que se acordo com Felippe, “está quase no limite do ótimo, exigindo prudência para que os consumidores não ultrapassem e comecem a ter problemas no dia a dia”, aconselha.
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