Maior liderança dos parques temáticos no mundo elogia gestão de Marx Beltrão
Atualmente, o Brasil dispõe de pouco mais de dez parques de médio e grande porte
No último dia de agenda com os representantes dos maiores parques temáticos do mundo, em Orlando (EUA), o presidente da Associação Internacional de Parques e Atrações Turísticas (IAAPA), Greg Hale, elogiou o esforço do Brasil em melhorar o ambiente de negócios para atrair investidores e tornar o país o principal polo desse tipo de empresas na América do Sul. De acordo com Hale, o Brasil tem buscado arduamente alternativas para ajudar o setor a crescer e a IAAPA tem ajudado.
“Conheço políticos e nunca vi no mundo um trabalho tão árduo como este da Argentina e do Brasil. Estão realmente concentrados em ajudar o setor a crescer e estamos felizes por poder ajudá-los da forma que melhor podemos”, destacou o presidente da maior associação de parques temáticos do mundo.
O ministro do Turismo, Marx Beltrão, destacou a importância dos parques para o crescimento do setor. “Temos trabalhado para atrair esse tipo de investimento, porque sei que eles são fundamentais para movimentar a economia. Na América do Norte, só Orlando gera 370 mil empregos diretos e indiretos e registra um impacto de mais de US$ 50 bilhões na economia local pelo turismo impulsionado pelos parques”, comentou.
Atualmente, o Brasil dispõe de pouco mais de dez parques de médio e grande porte. Eles recebem cerca de 17 milhões de visitantes por ano, faturam R$ 2 bilhões e geram 30 mil empregos. Estão em tramitação alguns ajustes no sistema tributário do país para facilitar a importação dos equipamentos necessários para a implantação e atualização dos parques temáticos locais.
De acordo com estudo realizado pelo Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat), a modernização dos marcos regulatórios em curso vai gerar um investimento de R$ 1,9 bilhão e 56 mil novos empregos nos próximos cinco anos. A projeção leva em consideração apenas a modernização e ampliação dos estabelecimentos já em funcionamento, sem contar com a possível atração de empreendimentos internacionais para o país.