Mulher confessa ter matado o filho de seis anos em apartamento
Jandira Silva será encaminhada para o Sistema Prisional e ficará à disposição da Justiça
No início da tarde desta sexta-feira (21) o delegado Rodrigo Sarmento, contou que Jandira Silva, de 46 anos, suspeita de ter causado a morte de próprio filho de 6 anos, no bairro Jardim Petrópolis, confessou o crime.
A mulher, segundo o delegado, mesmo um pouco atordoada, contou como cometeu o crime. Já em relação ao possível transtorno psicológico de Jandira, o delegado informou em entrevista a imprensa na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que os familiares da acusada perceberam que ela precisava de ajuda psicológica, mas ela se negava a receber apoio médico e dizia estar tudo bem.
Os familiares de Jandira disseram ainda que ela tinha uma excelente relação com o filho.
O delegado Rodrigo Sarmento disse ainda que a criança, não aparecia na escola desde o dia 18 e que três dias depois foi encontrada morta.
Perguntado se a acusada tinha marcas de automutilação, o delegado informou que aparentemente, não havia marcas em Jandira. Sarmento revelou também que agora a mulher será encaminhada para o Sistema Prisional e ficará à disposição da Justiça. E completou dizendo que exames serão feitos e se constatado que a acusada tem problemas psicológicos, o juiz determinará o destino da mesma.
Nota do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima
O perito médico legista Kleber Santana informa que solicitou exames complementares para concluir o laudo cadavérico no corpo da criança identificada como Luiz Gustavo Silva Cavalcanti Vilar, nascido em 06/08/2012, com 6 anos.
O médico legista coletou material biológico do fígado, rins, pulmões e sangue do coração da vítima para realização de exames no laboratório forense do Instituto de Criminalística.
O laudo com a causa da morte ficará pronto assim que ele receber o resultado desses exames.
Entenda o caso
Uma criança de seis anos foi encontrada morta dentro de um apartamento no Bloco 39 do Residencial Parque Petrópolis III, na parte alta da capital. Segundo informações da administração do condomínio, os vizinhos teriam sentido cheiro de gás no apartamento. A Polícia Militar (PM) foi acionada e um chaveiro solicitado que retirou a grade da janela de um dos quartos para que os militares pudessem entrar.
A criança estava em uma cama de casal deitada, enquanto a mãe deitada no chão, junto a porta do cômodo, até então dada como morta também. O caso teve uma virada. No momento em que a perícia foi iniciada, a mulher agarrou no pé de um dos peritos. Ela foi socorrida pelo Samu para o Hospital Geral do Estado (HGE).
Os peritos encontraram palitos de fósforos espalhados no chão da cozinha, e um celular queimado no fogão. Além disso, foi confirmado vazamento de gás.