Acima da média nacional, Alagoas é o estado mais perigoso para LGBT
Maceió lidera em 'LGBTfobia' entre as capitais brasileiras

O relatório de mortes violentas de LGBT+ no Brasil, mostrou que Alagoas foi o estado mais perigoso para o grupo em 2018. Divulgado nesta sexta-feira (25), pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), que dizem ainda que em Maceió lidera a ‘LGBTfobia’, entre as capitais brasileiras.
Segundos os dados do relatório, no Brasil em 2018, o número de mortes de LGBT+ diminuiu 6% comparado ao ano anterior. O grupo aponta que no ano passado, 420 gays, lésbicas, bissexuais e transexuais morreram no país, enquanto em 2017 o número foi de 445. Apesar da redução, o número ainda é considerado alto comparado ao registro do ano de 2010, que foi de 130 mortes.
Entre os 420 mortos só no ano passado, 191 eram gays, 164 transexuais, 52 lésbicas, 8 bissexuais e 5 héteros.
Entre os estados com o maior índice de homicídios e suicídios em 2018, São Paulo aparece com 58 mortes, seguido de Minas Gerais (36). Bahia com 35 e Rio de Janeiro com 32. Mas é Alagoas que, mesmo com 20 homicídios de LGBT+, está na primeira posição do ranking.
Isso é explicado por conta do risco de mortes, que foi maior que a média nacional. Alagoas foi considerado o estado mais perigoso para LGBT+, já que na média, o nosso estado aparece com 6,02 assassinatos a cada 100 mil habitantes. Já o Brasil tem o índice de 2,01, bem abaixo de Alagoas.
Em 2017, Alagoas aparecia na 7ª colocação com 23 assassinatos naquele ano.
Pernambuco era quem assumia a posição de mais violenta do país, mas conseguiu reduzir os números para 1,58 mortes a cada 100 mil habitantes.
Na outra ponta, Amapá (1), Acre (2) e Roraima (2), aparecem no relatório como os menos violentos.
O relatório da GGB descreve ainda que a cada 20 horas, um LGBT morre no Brasil, colocando o país como campeão mundial de crimes contra as minorias sexuais.
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