Ex-esposa fala sobre traumas causados aos pais e filhos de Guilherme Brandão
Andreia Correia Cavalcante Brandão foi a segunda a depor nesta manhã
A ex-esposa do empresário Guilherme Brandão, assassinado com um tiro pelas costas por Marcelo Carnaúba, na época gerente financeiro do Maikai, no dia 26 de fevereiro de 2014, dentro do seu próprio estabelecimento, foi a segunda testemunha de acusação a falar durante o julgamento do réu, na manhã desta quinta-feira (13), no 3º Tribunal do Júri de Maceió.
Segundo Andreia Correia Cavalcante Brandão, os pais de Guilherme sofrem com os traumas psicológicos desde o dia do crime. "Infelizmente, o senhor Brandão tem muitas sequelas. Ele se abalou demais. Quando chega a época de Natal e se aproxima o aniversário de Guilherme ele fica muito abalado, precisando de apoio psicólogico. Dona Simone também. Dois pais arrasados pela morte do filho", afirma.
Além dos pais, Andreia conta que os filhos do casal também sentem a perda do pai. "Ele era um pai muito presente, apesar de ser um empresário ocupado. Meus filhos sofrem e choram até hoje por conta da morte do pai. Hoje minha filha está com 13 anos e ainda chora muito, sente demais a falta dele. O Guilherme Filho era muito pequeno, tinha 3 anos e meio. ele fantasia a presença do pai, cria coisas que ele teria vivido com o pai", conta.
Guilherme e Andreia haviam se separado quatro meses antes do crime. No dia do assassinato, ela disse que estava em um laboratório quando recebeu uma ligação informando sobre o fato. Alguns dias depois, Andreia relata que procurou a esposa de Carnaúba para saber se ela teria detalhes do crime, por ter desconfiado da versão apresentada do Guilherme ter reagido a um assalto no estabelecimento, visto que ele sempre a orientava a não fazer isso.
A previsão é que a sessão termine no final da noite.
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