Operação Fruto Proibido: mais de R$ 120 mil apreendidos são depositados em conta judicial
Também houve apreensão de dólares americanos, dólares canadenses, euros e pesos argentinos

O Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Conexos (Gaesf), do Ministério Público de Alagoas (MPAL) depositou em uma conta judicial o valor apreendido na operação Fruto Proibido, que desarticulou uma organização criminosa envolvida no esquema de venda clandestina de Iphones em Alagoas.
De acordo com o MPAL, o valor apreendido, em moeda nacional, foi de R$ 123.836,00. Já os valores em moedas estrangeiras, que estão sendo apurados, serão depositados mais na frente, após autorização da Superintendência do Banco do Brasil. Há dólares americanos, dólares canadenses, euro e peso argentino. As cifras também ultrapassaram a casa de dezenas de milhares.
A operação
Fruto Proibido. Este é o nome da operação que foi às ruas, na manhã da última terça-feira (9), para combater uma organização criminosa especializada na venda clandestina de aparelhos Iphone. As investigações que começaram há cerca de um ano constataram que o grupo se dividia em tarefas de aquisição irregular dos aparelhos, venda por meio da rede social Instagram sem a devida autorização da fornecedora Apple, armazenamento clandestino dos celulares, venda desses equipamentos sem nota fiscal, liberação ilícita de mercadoria quando esta era apreendida e lavagem do dinheiro oriundo desse comércio criminoso.
Em uma das atividades ilegais, uma carga de mais de 500 aparelhos foi trazida para Maceió, em maio de 2018, com notas fiscais relativas a outros tipos de produtos, a maioria, acessórios para telefone. Todo o material chegou em voo doméstico e, ao desembarcar em Alagoas, foi recolhido pelos fiscais responsáveis. Já em fevereiro deste ano, uma nova apreensão foi realizada, desta vez, de uma carga de 230 Iphones.
“Nas duas ocasiões, os aparelhos destinavam-se à venda aqui na capital, onde seriam colocados no mercado irregularmente e, claro, numa transação que não emitia notas fiscais e, por consequência, que não fazia o recolhimento de impostos aos cofres estaduais”, explicou o promotor de justiça Cyro Blatter, coordenador do Gaesf.
Fruto proibido
O nome da operação faz uma alusão a fruta que é o símbolo da Apple: a maçã. Já a palavra “proibido” remete ao fato de a organização criminosa vender os aparelhos sem nota fiscal, ou seja, de forma ilegal, deixando de recolher os devidos impostos ao estado de Alagoas.
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