Marinha nega que mancha detectada por laboratório da Ufal seja óleo
Mancha também foi registrada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

A Marinha do Brasil negou, nesta quarta-feira (30), que a mancha detectada pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) seja óleo. A mancha escura também foi registrada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A partir de satélites, o Lapis detectou na última segunda-feira (28) um padrão característico de manchas de óleo no oceano que pode explicar a origem da poluição nas praias. De acordo com a Ufal, a imagem captada é padrão característico de manchas de óleo no oceano, em formato de meia lua, com 55 km de extensão e 6 km de largura, distante 54 km da costa da Bahia, nas proximidades dos municípios de Itamaraju e Prado.
“Encontramos uma assinatura espacial diferenciada. Ela mostra que a origem do vazamento pode estar ocorrendo abaixo da superfície do mar. Com isso, levantamos a hipótese de que a poluição pode ter sido causada por um grande vazamento em minas de petróleo ou, pela sua localização, pode ter ocorrido até mesmo na região do Pré-Sal”, alerta o pesquisador Humberto Barbosa.
O Lapis também observou, a partir de imagens retroativas de satélites, manchas de petróleo no Sudeste do Brasil, precisamente esse tipo de poluição ocorrendo, em menor volume, próximo à costa do Espírito Santo. Porém, o padrão localizado no Espírito Santo é diferente daquele enorme vazamento localizado, nas proximidades do litoral da Bahia.
Em nota, a Marinha do Brasil rebateu a hipótese e afirmou que foram feitas quatro avaliações para descartar a informação lançada pelo Lapis: consulta a especialistas do ITOF (Fundo Internacional de Poluição de Petroleiros, na sigla em inglês), monitoramento aéreo e por navios na região e satélite. “É importante frisar que a gravidade, a extensão e o ineditismo desse crime ambiental exigem constante avaliação da estrutura e dos recursos materiais e humanos empregados, no tempo e quantitativo que for necessário”, traz a nota.
Veja também
Últimas notícias

Jovem de 22 anos é internado com suspeita de intoxicação por metanol em Alagoas

Festival da Cultura Nerd reúne milhares de fãs e movimenta economia criativa de Maceió

Leonardo Dias entrega Título de Cidadão Honorário de Maceió a Dom Beto Breis

Advogada condenada por homicídio na Praia do Francês se entrega à polícia após revogação de habeas corpus

Ronda no Bairro atua em diversas ocorrências e reforça ações preventivas nas praias de Maceió

Fiscalização aponta problemas graves em unidade de saúde em reforma há quase dois anos em Maceió
Vídeos e noticias mais lidas

Homem confessa que matou mulher a facadas em Arapiraca e diz ela passou o dia 'fazendo raiva'

Guilherme Lopes dispara contra Beltrão: 'Penedo não deve nada a você'

Empresário arapiraquense líder de esquema bilionário perseguia juízes e autoridades, diz ex-mulher

Quem era 'Papudo': líder de facção de altíssima periculosidade morto confronto em Arapiraca
