Saúde

Ocupação dos leitos públicos para tratamento de Covid-19 em Alagoas já chega a 53%

Até esta segunda (04), a ocupação das vagas de UTI era de 54%

Por Agência Alagoas 04/05/2020 12h12
Ocupação dos leitos públicos para tratamento de Covid-19 em Alagoas já chega a 53%
Crescimento exponencial de casos e de ocupação de leitos acende o alerta em Alagoas - Foto: Agência Alagoas

A ocupação dos leitos destinados ao tratamento de Covid-19 na rede pública de Alagoas já alcançou 53%, com 226 vagas preenchidas, de um total de 430. Só das vagas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), 54% já estava ocupado até as 8h desta segunda-feira (04). Os dados, atualizados diariamente pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), estão disponíveis para a população no portal criado pelo Governo do Estado para informar sobre a situação da pandemia em tempo real.

No site, um monitor mostra o total de novos leitos implantados pelo Governo para receber, exclusivamente, pacientes com suspeita ou confirmação de infecção por coronavírus, e quantos desses leitos já estão ocupados. Os números são dinâmicos, visto que novos pacientes são internados ou recebem alta a cada dia, além de novos leitos serem disponibilizados ao longo da pandemia.

O internauta também pode fazer o download do boletim de ocupação de leitos mais recente e ver a situação por unidade de saúde e por município. Alagoas conta hoje com 430 leitos destinados a pacientes com suspeita ou diagnosticados com Covid-19, sendo 259 leitos clínicos, 140 de UTI e 31 intermediários. A meta do Governo é chegar a 250 leitos de UTI até 15 de maio, além de alcançar o total de 700 novos leitos clínicos para Covid-10.

A velocidade com que a ocupação de leitos está aumentando preocupa o Estado. Nas duas últimas semanas, o número mais do que triplicou. O secretário de Saúde, Alexandre Ayres, tem sido enfático: não adianta o Governo do Estado ampliar os leitos de UTI, como vem acontecendo, se a população não cumprir o isolamento social. “Se todos ficarem doentes ao mesmo tempo, não haverá UTI suficientes, mesmo com todo o esforço do Estado”, alertou.