Perícia deve determinar causa de incêndio que matou bebê em Joaquim Gomes
Corpo da vítima precisará passar por exame de DNA para ser identificado oficialmente e liberado do IML

O perito criminal do Instituto de Criminalística de Alagoas Clisney Onema já começou a trabalhar na preparação do laudo do incêndio em residência que vitimou mais um bebê na cidade de Joaquim Gomes. O acidente ocorreu na noite dessa segunda-feira (17), na Fazenda das Cobras que fica na Zona Rural do município.
De acordo com o perito criminal, a moradia onde aconteceu o incêndio fica em um local de difícil de acesso nas terras indígenas da Aldeia Wassu Cocal. A residência era uma construção de taipa com cobertura de palha, o que facilitou a propagação do fogo e destruição total do imóvel.
A vítima fatal de sexo feminino, de apenas 1 anos e 2 meses, morava na residência apenas com a sua genitora. A mãe da vítima informou que no momento do incêndio, por volta das 18 horas, teria ido até a casa de parentes que fica no mesmo povoado e tinha deixado a menina dormindo no quarto.
Quando perceberam o fogo, a mãe, seus parentes e outros moradores da região fizeram o combate ao incêndio, mas não obtiveram sucesso. Eles só conseguiram retirar o corpo da menina do interior da residência quando as chamas cessaram, porém, o bebê já estava em óbito por carbonização.
“A hipótese de um incêndio por curto-circuito, que está entre as principais causas desse tipo de acidente no país já foi descartada, isso porque, a casa de taipa não possuía energia elétrica. Agora irei analisar tudo o que foi levantado no local para definir o que teria provocado o incêndio e onde ele teria iniciado”, explicou Omena.
Este é o segundo caso em oito dias em que o Instituto de Criminalística realiza perícia criminal em local de incêndio que tem como vítima fatal uma criança. O outro caso, que vitimou o pequeno Weverton Lucas da Silva, de 1 ano, foi no último dia 10, também no município de Joaquim Gomes.
O corpo da menina está sendo necropsiado no Instituto Médico Legal (IML) da capital. Mas, como o cadáver está em estado avanço de carbonização, só poderá ser liberado, após exame de DNA que será realizado pelo Laboratório de Genética Forense do IC.
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