Ronca durante o sono? Médico alerta sobre os perigos da apneia
Síndrome pode promover risco adicional à covid-19, mas otorrino explica que a patologia tem cura

A apneia passou a ser vista com seriedade nos últimos anos, tanto pelo surgimento de novos estudos sobre a doença, quanto por sua incidência. De acordo com a revista científica The Lancet, mais de 936 milhões de pessoas convivem com o problema no mundo. O número é quase 10 vezes maior que a estimativa de 2007 da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono é caracterizada por interrupções temporárias na entrada de oxigênio durante o sono. Ela pode estar associada ao risco de desenvolver hipertensão, diabetes e até o novo coronavírus. Dr. Gabriel Figueiredo, otorrinolaringologista do Hapvida Maceió, explica as causas da doença.
“A mais comum é a obstrução da respiração devido à alterações na anatomia nasal ou da região cervical ”, informa o médico. Alguns fatores de risco podem contribuir com o surgimento da síndrome, como o sobrepeso ou obesidade, sedentarismo e alterações anatômicas craniofaciais.
SONO DESREGULADO E CANSAÇO
O sono desregulado é um dos principais sintomas da apneia e geralmente vem acompanhado de ronco a noite e cansaço durante o dia. "A pessoa tem a sensação que teve um sono leve e não repousante na noite anterior", afirma o especialista.
Outros sintomas são: acordar com sensação de sufocamento ou com dor no peito, sentir a boca seca, dor de garganta pela manhã, dificuldade de concentração, irritabilidade e até impotência sexual.
DOENÇA TEM CURA, MAS REQUER MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono tem cura. O tratamento costuma incluir mudança no estilo de vida do paciente.
"Se a pessoa for obesa, precisa perder peso. Se for sedentária, precisa fazer atividade física. Em alguns casos, também é necessário procedimento cirúrgico ou fazer uso de um dispositivo de assistência respiratória durante a noite", declara o otorrino do Hapvida Maceió.
"O melhor tratamento é a prevenção. Consulte o médico se sentir algum sintoma", finaliza Dr. Gabriel.
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