A Braskem, empresa responsável pela extração de atividade de mineração de sal-gema, em Maceió, deve ter uma despesa de R$ 3 bilhões em custos para a implementação das medidas de fechamento da mina localizada na parte subterrâneas dos bairros fragilizados pelas instabilizada do solo. O valor também inclui o preenchimento com material sólido de determinados poços de sal adicionais. 

A petroquímica anunciou hoje que recebeu um ofício da Agência Nacional de Mineração (ANM) a respeito das medidas para o encerramento das atividades na capital de Alagoas. A empresa foi acionada depois do afundamento do solo e rachaduras em edificações em bairros na região próxima à da extração de sal.

No anúncio, a empresa afirma reitera que já vem realizando o preenchimento de quatro poços de sal com material sólido, um processo que deve durar cerca de três anos, segundo a própria Braskem. A empresa informa ainda que já vem monitorando os demais poços de sal na região. 

A empresa reclama, no entanto, que não houve esclarecimento da ANM sobre o ofício informado. "Para a implementação das medidas definidas pela ANM no Ofício e considerando as informações preliminares existentes até o momento, sem que tenha havido ainda esclarecimentos junto à ANM, a companhia estima aproximadamente o valor adicional de R$ 3 bilhões em custos e despesas, adicional aos valores já provisionados", afirma.

Ainda não está claro se a empresa conseguirá reaver ao menos parte dessas despesas. Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre, a Braskem informou que está em tratativas com as seguradoras sobre a cobertura das suas apólices de seguro.