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Fisioterapeuta cai de 3º andar de hotel por crise de sonambulismo

De acordo com médico, o motivo do fenômeno em Talyssa Oliveira Taques, de 27 anos, foi excesso de cansaço

Por Metrópoles 22/02/2021 09h09
Fisioterapeuta cai de 3º andar de hotel por crise de sonambulismo
Fisioterapeuta cai de 3º andar de hotel por crise de sonambulismo - Foto: Reprodução

Talyssa Oliveira Taques, de 27 anos, estava hospedada em um hotel no Rio de Janeiro, com a família, quando teve uma crise de sonambulismo e caiu do 3º andar. De acordo com médicos, a fisioterapeuta teve o episódio, pois vinha de vários plantões no pronto-socorro de Cuiabá e no Hospital São Mateus, ambos de combate à Covid-19.

A família agora tenta a transferência da jovem para o Mato Grosso.

Na primeira folga após vários plantões seguidos, a jovem resolveu passar o fim de semana com os pais e irmãos no Olinda Rio Hotel, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Na primeira noite, Talyssa adormeceu e, devido o cansaço, segundo o médico, ela caiu da janela do quarto onde se hospedava

“Ela vinha de vários plantões e estava exausta. Segundo o neurologista do hospital, quando ela relaxou, teve uma crise de sonambulismo. Ela foi até a janela do hotel e escorregou. Para ela, estava indo ao banheiro”, contou a mãe de Talyssa, Angélica Oliveira.

Relatos
Segundo relatos da mãe da jovem ao G1, Talyssa saiu de um jantar com os pais para encontrar uma amiga. Chegou por volta das 3h ao hotel e foi dormir no quarto da colega.

Aproximadamente às 4h30 da manhã, um dos seguranças do hotel ouviu gritos de socorro e encontrou a fisioterapeuta caída na entrada do porão do estabelecimento.

“Fui comunicada que minha filha estava caída no porão. Em desespero, chamei o socorro e fomos direto para o hospital, onde ela está internada até hoje”, relembra Angélica.

Por não ter vagas nos hospitais públicos, Talyssa ficou internada no Hospital Israelita Albert Sabin, em Copacabana. Mas mesmo tendo plano de saúde, o convênio não cobriu todos os procedimentos a que a jovem foi submetida.

Uma vaquinha foi criada pela família para cobrir os gastos, que já chegam a R$ 20 mil. Além disso é necessário mais R$ 89 mil para que Talyssa possa ser transferida.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), o caso foi encaminhado à Central de Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS) para verificar a possibilidade de transferência da jovem, do Rio para o Mato Grosso.