Jó Pereira critica qualidade do transporte coletivo e pede vacinação para trabalhadores da categoria
Fala aconteceu durante a sessão da Assembleia Legislativa desta terça-feira
A deputada Jó Pereira (MDB) teceu críticas à qualidade dos Transportes Públicos Coletivos (TPC) circulando no estado de Alagoas, durante a sessão da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), nesta terça-feira (20), em Maceió.
Em seu momento de fala, a representante estadual destacou os problemas vivenciados pelas pessoas que precisam utilizar do transporte público urbano, alegando que as aglomerações contribuem para o aumento no número de casos da Covid-19.
“A aglomerações de ônibus e vagões lotados se torna um cenário propício à transmissão de doenças. Esse sistema no Brasil a fora tem contribuído muito para o contágio de pessoas com o vírus do covid-19, pois no transporte público todos os dias, milhões de brasileiros enfrentam filas e depois ficam expostos ao contágio em viagens demoradas e muita das vezes grudados, colados. onde muitos ocupam apenas 1 m²”, disse.
Comparando as aglomerações vivenciadas todos os dias dos trabalhadores, com as ocorridas em shows e jogos de futebol, Jó Pereira salientou que a população não tem escolha a não ser enfrentar ônibus lotados para ir trabalhar.
“Essa mesma aglomeração, é bom lembrar, acontece nos shows e nos jogos de futebol, só que tem uma diferença, nesses ambientes você tem a opção de ir, você vai se você quiser, mas nos transportes públicos as pessoas são obrigadas a usá-lo diariamente. Esse drama é vivido por trabalhadores ambulantes, estudantes, empreendedores, domésticas, idosos, grávidas, crianças e saliento principalmente os mais vulneráveis economicamente, pois eles além de usuários desse drama diário, eles não têm condições de adquirir na quantidade e na qualidade necessária todos os itens de proteção”, denunciou.
Para encerrar a sua fala, a deputada reivindica a importância da inclusão dos trabalhadores do transporte público no plano de vacinação do estado de Alagoas. Segundo ela, a classe deveria ser considerada como pertencente à linha de frente.
“O plano apenas, prevê lá no finalzinho da fila de prioridades, a prioridade do trabalhador do transporte coletivo, ignorando inclusive por completo o usuário. Esses profissionais deveriam ter prioridade. Eles deveriam ser considerados profissionais da linha de frente”, finalizou.