A advogada do casal, que está sofrendo ameaças após a morte do filho, apresentou ao portal 7Segundos a versão da família sobre o falecimento de Luan Henry de Souza Santos, de dois anos, no último sábado (24). A criança foi vítima de afogamento na piscina de uma residência do Loteamento dos Coqueirais, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro.

Segundo a advogada, Rayanni Mayara, Luan estava dormindo e a mãe ia constantemente checar se ele ainda estava na cama. Porém, em um certo momento, ela percebeu que o menino não estava deitado. Então começou a procurar pela casa, encontrando-o apenas no fundo da piscina.

"Foi uma fatalidade, um acidente. Eles tentaram imediatamente reanimar a criança, que estava despida porque, no momento em que foi retirada da piscina, a fralda foi retirada, uma vez que estava encharcada. Por se tratar de um casal homossexual que tinha a guarda da criança, as pessoas levantaram essa hipótese de um suposto abuso sexual".

Em nenhum momento, explica a advogada, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) foi descrito nada a respeito. A mãe foi autuada por abandono de incapaz, mas a defesa argumentou que ela não saiu e deixou o menino sozinho, uma vez que o abandono pressupõe uma desistência.

"Existem mais provas que não houve abuso, do que evidências que provem o contrário. Defendemos isso. Por esse fato, ela vem sendo execrada, acusada de um crime que não cometeu, e foi presa ilegalmente porque não havia flagrante algum, já que não houve crime".