Equipes da Pesquisa de Prevalência de Infecção por Covid-19 (PrevCOV), do Ministério da Saúde, estão dando sequência estudo soroepidemiológico para esclarecer aspectos ainda não foram explicados sobre a doença, a partir da população afetada e dos diferentes recortes geográficos do país.

A coordenadora do programa, Neyla Menezes, esteve presente no Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) para esclarecer maiores detalhes sobre a pesquisa. De acordo com a gestora os pesquisadores já iniciaram a segunda etapa do projeto, que consiste em realizar entrevistas

“A pesquisa que visa entender a prevalência da Covid-19 no país e claro no estado de Alagoas, então a primeira etapa foi toda realizada por telefone, o Ministério da Saúde contratou uma empresa que entrou em contato com as pessoas através de um banco de dados cedidos pelo IBGE e agora dando continuidade a esse primeiro momento nós estamos na segunda etapa onde é realizada a visita domiciliar com entrevista e coleta de sangue porque é uma pesquisa sorológica", disse.

A PrevCov é considerada uma das maiores pesquisas sobre Covid-19 no mundo e conta com a parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Conforme explicou Neyla, esta se trata da maior pesquisa sorológica em andamento na atualidade, se destacando sobretudo pelo grande número populacional do país.

"É a maior pesquisa sorológica que está acontecendo na atualidade no mundo inteiro, devido ao número de participantes. Em Alagoas a gente espera atingir o quantitativo de quase 5 mil pessoas. A gente espera se antecipar, a gente espera que com essa coleta de dados fidedignas a gente possa se antecipar e trazer respostas que nós estamos procurando desde quando o Sars-CoV-2 surgiu. A pesquisa acontece em Maceió e em sete municípios da região metropolitana como Barra de São Miguel, Marechal Deodoro, Pilar, Coqueiro Seco, Paripueira, Satuba", comentou.

O estudo teve início em maio de 2020 e foi feito por meio de entrevistas por telefone com indivíduos selecionados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad Covid-19/IBGE. Nesta etapa da pesquisa, equipes de campo farão coleta de dados e de amostras de material biológico (sangue) junto aos indivíduos selecionados, em seus domicílios.

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