Inflação no preço da ração faz donos de pet adotarem estratégias para comprar ração
Valor da inflação para ração superou o da comida para humanos
Com a alta nos preços que vem ocorrendo no país, botar comida na mesa tem se tornado uma tarefa desafiadora, até mesmo para quem é pai ou mãe de bichos de estimação.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), o preço médio da alimentação para animais chegou a subir em até 15,46%. Enquanto o preço médio da alimentação domiciliar chegou a aumentar em 6,53%.
Por conta disso, as pessoas responsáveis por animais de estimação têm adotado estratégias na hora de comprar a alimentação de seus bichinhos. Este é o caso da jornalista Nide Lins, que possui nove gatos em casa.
“Eu tenho que alimentar os meus gatos, eu tenho que comprar. Não tem o que fazer, acho que teve um aumento de 30%, por exemplo eu compro uma ração que é uma latinha, que é um patê para os gatos mais idosos que tem problema renal. Então essa latinha se era R$6, até R$5, eu vi ontem que já está R$9”, disse Nide.
Para conseguir botar comida na mesa de seus amados felinos, a comunicadora precisa pesquisar em sites e em lojas físicas onde o preço sai mais em conta. Por conta da idade avançada de seus gatos, a busca por uma alimentação barata pode ser desafiadora.
“Mãe gateira, se for o caso, deixa de comer para dar aos gatos, mas a gente procura substituir, procurar outras marcas mais em conta e pesquisa, não tem para onde correr. Você tem que entrar no supermercado, ver quanto é que tá e comprar, vai ter dificuldade”, explicou.
Conforme explicou a jornalista, são gastos cerca de R$300 a R$400 mensais para conseguir botar comida no pote de seus gatos. Apesar de parecer uma realidade particular, o Nide faz parte de uma das maiores nações do mercado pet do mundo.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Euromonitor International, em 2020, o Brasil chegou a superar o Reino Unido e se tornou o segundo maior mercado de produtos para pet no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.