Dos nove representantes da bancada alagoana na Câmara Federal, apenas três participaram da aprovação da Lei das Estatais. A proposta altera a legislação que proibia que políticos e dirigentes de campanhas eleitorais assumam altos cargos em estatais, logo após a realização do pleito. Com o resultado favorável à mudança, o prazo que era de 36 meses para quem ocupou cargos políticos, seguintes ao pleito, diminui para 30 dias. Dos três deputados federais alagoanos que participaram da votação, Tereza Nelma (PSD) e Paulão (PT) foram favoráveis à alteração. Por outro lado, Pedro Vilela (PSDB), foi contrário. 

EDUARDO BOLSONARO
Chama atenção a votação que houve na Câmara dos Deputados para flexibilizar Lei das Estatais que facilita ida do ex-ministro Aloízio Mercadante (PT) para a presidência do BNDS. Entre os que votaram favoráveis ao projeto de lei está o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, que apesar da derrota nas eleições conta com o apoio de eleitores nas ruas, acampados durante dias em protesto contra o resultado do pleito que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com a aprovação na Câmara dos Deputados, que contou com o voto de Eduardo Bolsonaro, que afirma não ter lido o texto, o projeto de lei altera a legislação que impedia a nomeação de políticos para a presidência ou diretoria de empresas públicas. Com a mudança, fica fácil de Lula indicar Mercadante para assumir a presidência do BNDES.